A pré-eclâmpsia é uma complicação da gravidez que pode afetar de 2% a 8% das gestantes. Seus sintomas se apresentam a partir da 20ª semana de gestação, e a condição cursa com significativa morbi-mortalidade materno-fetal.
As principais complicações maternas da pré-eclâmpsia são a síndrome HELLP e a evolução para a eclâmpsia. Além disso, mulheres com histórico de pré-eclâmpsia apresentam risco cardiovascular 3 a 4 vezes maior, podendo ser ainda maior quando o seu início se dá antes de 34 semanas de gestação.
A pré-eclâmpsia também pode causar graves complicações ao feto, como prematuridade, baixo crescimento intrauterino, displasia broncopulmonar, e morte fetal.
O desequilíbrio entre fatores pro-angiogênicos (PlGF) e anti-angiogênicos (sFlt-1) é um fator-chave para o desenvolvimento da pré-eclâmpsia, e eclâmpsia.
Observa-se a partir da 11ª semana uma significativa redução de PlGF em mulheres que irão desenvolver pré-eclâmpsia, em comparação com o grupo controle de gestações sem complicações.
• História familiar materna e paterna
• Gestação prévia com pré-eclâmpsia
• Gestação Múltipla
• Idade Materna > 40 anos
• Obesidade (IMC > 30)
• Hipertensão, Diabetes mellitus ou doença renal pré-existente
• Inflamação sistêmica
• Etnia (africana e sul asiática)
Uma abordagem de triagem combinando algumas variáveis em um algoritmo de risco, incluindo dosagens séricas de alta sensibilidade de PlGF e PAPP-A, é capaz de identificar, já no primeiro trimestre, mulheres sob alto risco de desenvolverem pré-eclâmpsia, e pré-eclâmpsia pré-termo, com taxa de detecção de 90% e de falsos-positivos de 5%.
• dosagens séricas maternas de PAPP-A e PlGF no período de 11+0 a 13+6 semanas de gestação
• características maternas
• índice de pulsatilidade da artéria uterina (UtA-PI)
• pressão arterial média
A identificação precoce das gestações sob alto risco permite a intensificação, guiada pelo risco, do monitoramento materno-fetal e a introdução de terapêuticas que reduzem significativamente a prevalência da pré-eclâmpsia.
O estudo ASPRE demonstrou que o uso de baixas doses de aspirina (150 mg/dia), iniciado antes da 16ª semana, em mulheres com alto risco identificado entre as semanas 11+0 and 13+6, resultou em uma redução de 82% na prevalência da pré-eclâmpsia de início precoce (menos de 34 semanas) e de 62% da pré-eclâmpsia em geral (menos de 37 semanas).
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