Nas últimas semanas, muito se buscou conhecer e entender um pouco mais sobre a SOP, Síndrome dos Ovários Policísticos e a Endometriose. Assim, vamos esclarecer alguns pontos importantes:
• Elas nem sempre são diagnosticadas juntamente;
• Mesmo que você possua ambos os diagnósticos, elas possuem tratamentos diferentes;
• Ambas acometem mulheres em sua fase fértil.
No Brasil, um estudo de 2013, abrangendo 485 adolescentes com idade média de 16 anos, mostra que a prevalência da SOP foi de 6,2% entre as entrevistadas. Já a endometriose atinge cerca 15% das mulheres em idade reprodutiva, entre 15 a 45 anos.
Essa estatística sobe significativamente se a mulher tem histórico de dor pélvica ou infertilidade (50%). Atualmente, estima-se que a doença atinja, em média, de 6 a 7 milhões de mulheres no Brasil.
Alterações menstruais – Podem ser de vários tipos. Em geral, as menstruações são espaçadas, a mulher menstrua apenas poucas vezes por ano. Por outro lado, assim como pode haver fluxo intenso, também pode ocorrer ausência de menstruação;
Hirsutismo – Aumento dos pelos no rosto, seios e abdômen;
Obesidade – Há tendência à obesidade, sendo que ganho significativo de peso piora a síndrome;
Acne – Em virtude da maior produção de material oleoso pelas glândulas sebáceas;
Infertilidade;
Pode ocorrer queda de cabelo e depressão.
Já na Endometriose, em 10% dos casos, a doença pode ser assintomática.
• Dismenorreia: cólica menstrual, sintoma mais comum, podendo comprometer as atividades habituais da mulher, podendo até ser incapacitante;
• Dispareunia: dor durante a relação sexual;
• Alterações intestinais durante a menstruação (diarreia, intestino preso, sangramento anal);
• Alterações urinárias na época da menstruação (dor ao urinar ou sangramento na urina);
• Dor contínua, independente do período da menstruação. Ocorrem principalmente em casos de Endometriose mais avançada, com grande quantidade de aderências entre os órgãos pélvicos;
• E o sintoma mais temido, Infertilidade.
É importante lembrar que a quantidade de sintomas não está relacionada com o volume e a intensidade da doença, ou seja, nem sempre mulheres com muitos sintomas apresentam o grau mais severo da Endometriose.
E por ambas terem sintomas parecidos podem levar a confusão nas mulheres. Por isso, mais uma vez, é muito importante que você seja acompanhada pelo médico ginecologista que irá fazer a avaliação do seu caso, assim como o pedido dos exames necessários.
No caso que ganhou os jornais essa semana, o diagnóstico partiu de uma ultrassonografia detalhada. Porém, há exames como a Ressonância Magnética da Pelve, realizado com preparo e protocolo específicos, interpretado por especialistas em imagem da mulher, que permite a identificação de lesões de Endometriose e/ou SOP, mapeando sítios de acometimento profundo, muitas vezes em locais não acessíveis ao exame ginecológico. A Ressonância Magnética também fornece informações importantes para o planejamento cirúrgico, por vezes demonstrando a real extensão de lesões que seriam apenas parcialmente identificadas a laparoscopia, por exemplo.
O importante é não deixar de fazer exames anualmente. Procure seu médico ginecologista e mantenha o seu preventivo em dia. O diagnóstico precoce, na maioria das vezes, torna o tratamento mais rápido e eficaz. Consulte seu médico e conheça o nosso Centro de Diagnóstico Integrado, com área dedicada ao atendimento/exames para Mulheres, o Femme Richet, na unidade BarraShopping.
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