Toda alteração palpável na mama deve ser avaliada. O ginecologista ou mastologista devem ser procurados para indicar o melhor método diagnóstico, baseado no exame clínico, sexo, idade e fatores de risco.
Alguns sinais e sintomas merecem atenção especial, segundo as diretrizes para a Detecção Precoce do Câncer de Mama no Brasil, elaborada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), em parceria com o Ministério da Saúde. São elas:
- Nódulo mamário em mulheres com mais de 50 anos ou em mulheres com mais de 30 anos, que persiste por mais de um ciclo menstrual;
- Presença de secreção saindo pelo mamilo, fora da gestação e do puerpério (período pós-parto);
- Lesão inflamatória da pele que não responde a tratamentos tópicos;
- Aumento progressivo do tamanho da mama com a presença de sinais de inchaço e como pele com aspecto de casca de laranja;
- Retração na pele da mama;
- Mudança no formato do mamilo.
Não existe um consenso mundial sobre a idade e a periodicidade dos exames para a investigação do câncer de mama nas mulheres assintomáticas. No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda que mulheres entre 50 e 69 anos façam mamografia a cada dois anos.
A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda a mamografia a partir dos 40 anos, anualmente. O National Comprehensive Cancer Network (NCCN) recomenda mamografia anual, a partir dos 40 anos. Já na Europa, o Programa de Rastreamento da Inglaterra convoca as mulheres para realização da mamografia a partir de 47-50 anos até 69-73 anos, a cada 3 anos.
O exame clínico das mamas por um médico treinado é um complemento essencial para avaliação das doenças mamárias, podendo ser usado para diagnóstico diferencial de lesões palpáveis da mama. Em pacientes sem sintomas, pode ser uma alternativa ou um complemento ao rastreamento com mamografia, principalmente em mulheres jovens.
Vale ressaltar, que não há recomendação favorável ou contra sobre a eficácia do rastreamento com o exame clínico, pois ainda falta respaldo científico.
Os fatores de risco são relacionados às mutações em determinados genes transmitidos na família (BRCA1 e BRCA2). Mulheres que carregam mutações nestes genes têm um risco de câncer de mama de até 85%.
São também consideradas de risco para mutação genética, as judias de origem Ashkenazi e mulheres com história de câncer de ovário em idade jovem na família.
Além disso, histórico de câncer de mama em familiares com idade jovem, câncer de mama em homem e doença bilateral em familiares de 1° grau e múltiplos casos merecem maior atenção.
A densidade mamária, também é considerada como um dos principais fatores de risco isolados.
O sobrepeso, - índice de massa corporal (IMC) entre 25 - 29,9 - e a obesidade - IMC maior que 30 - na menopausa são considerados fatores de risco para o câncer de mama. Outros fatores como o consumo de álcool e tabagismo têm um efeito relativamente pequeno no risco, ainda com resultados contraditórios na literatura.
São fatores relacionados ao estímulo do hormônio estrogênio endógeno, produzido pelo próprio organismo ou consumido. A primeira menstruação (menarca) antes dos 12 anos e a menopausa após os 55 anos aumentam o risco, por prolongar a exposição ao estrogênio endógeno.
Não ter filho ou ter a primeira gestação após os 30 anos também são consideradas fatores de risco.
A terapia de reposição hormonal combinada na menopausa por mais de 5 anos, ou por curto período nas pacientes com histórico familiar, está associada ao aumento do risco de câncer de mama. O risco aumenta cumulativamente (1-2% ao ano), mas desaparece no prazo de 5 anos, após o término do tratamento.
O uso de pílulas anticoncepcionais e o aumento do risco para o câncer de mama ainda é controverso. O risco parece estar relacionado às dosagens elevadas de estrogênio, uso por longos períodos e associação com outros fatores de risco hormonais/endócrinos, como por exemplo nuliparidade (não ter filhos).
Próteses de silicone não impedem a realização da mamografia. Existem manobras específicas para realização do exame em pacientes com próteses mamárias, permitindo assim o diagnóstico precoce do câncer de mama neste grupo de pacientes.
Como dito acima, é recomendável, uma vez por ano, visitar o mastologista para a realização dos exames de rotina compatíveis com a idade. A primeira mamografia deve ser utilizada como base para avaliar as condições da mama e possibilitar exames comparativos futuros. A frequência da realização da mamografia deverá ser determinada pelo médico, de acordo com a inclusão da paciente no grupo de risco e/ou com as características da mama.
O mesmo serve para os outros tipos de exames relacionados à mama, sua frequência e realização será de acordo com o indicado pelo médico.
Nossa nova unidade BarraShopping conta com um ambiente dedicado à saúde da mulher, o Femme Richet, e é um dos únicos centros de diagnósticos do Rio de Janeiro a oferecer o exame de Tomossíntese Mamária e a disponibilizar o software C-View, que gera menos radiação para a paciente em um exame preciso e mais seguro. Oferecemos também os exames de Mamografia Digital, Ultrassonografia das mamas e Sequenciamento genético BRCA1 e BRCA2.
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Criado para conscientizar, principalmente as mulheres, sobre os fatores de risco, de proteção e as formas de detecção precoce, o movimento Outubro Rosa realiza anualmente uma intensa campanha de prevenção contra o câncer de mama. A iniciativa é inquestionável, a detecção precoce do câncer de mama aumenta as chances de cura da doença.
Entre também neste movimento contra o câncer de mama, visite regularmente seu médico e mantenha seus exames em dia.
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