PET CT Amiloide


22.08.22

A demência é uma síndrome causada pela deterioração progressiva das funções cerebrais (declínio cognitivo). O esquecimento é a principal queixa dos pacientes, mas além da memória, outras funções cerebrais podem estar comprometidas, como o raciocínio e a linguagem, a ponto de interferir com as atividades de vida normais do paciente. Quando o comprometimento da função cerebral não compromete as atividades diárias do paciente é chamado de comprometimento cognitivo leve (CCL) ou declínio cognitivo subjetivo (paciente com queixas cognitivas, mas sem alterações nos testes de função neuronal).

As principais causas de demências são as doenças neurodegenerativas primárias, caracterizadas por acumular danos às células nervosas cerebrais, sendo a doença de Alzheimer a mais comum.

Na doença de Alzheimer, a deposição de beta-amiloides em placas é responsável pela lesão nas células nervosas no cérebro. Anteriormente, um diagnóstico definitivo da doença de Alzheimer exigia autópsia do cérebro.

Com o mais novo agente de diagnóstico radioativo, o florbetabeno, as placas amiloides no cérebro podem ser detectadas em pacientes vivos através da tomografia por emissão de pósitrons/tomografia computadorizada (PET/CT).

Conhecido como PET Amiloide, este exame é usado para estimar a densidade destas placas no cérebro.

Placas β-amilóides também são encontradas no cérebro de pacientes com demência por corpos de Lewy e na demência da doença de Parkinson, assim como no cérebro de alguns idosos sem sintomas. Portanto, a presença de amiloide é necessária, mas não suficiente, para um diagnóstico da doença de Alzheimer.

Entretanto se o estudo de PET amiloide for negativo é improvável que o paciente tenha doença de Alzheimer.

O PET amiloide é um verdadeiro avanço na avaliação das causas de demência, com estudos demonstrando mudanças positivas na confiança diagnóstica e alterando significativamente o tratamento dos pacientes e tem particular utilidade para confirmar ou excluir um diagnóstico de Doença de Alzheimer em pacientes que apresentam demência do tipo Alzheimer em uma idade mais jovem do que o esperado, assim com em paciente com comprometimento cognitivo leve que não atende aos critérios para doença de Alzheimer e naqueles com um diagnóstico incerto, auxiliando no diagnóstico diferencial de demência frontotemporal e afasia progressiva primária ou atrofia cortical posterior.

A demência é uma síndrome causada pela deterioração progressiva das funções cerebrais (comprometimento cognitivo). Na demência, funções cerebrais como a memória, o raciocínio e a linguagem podem estar comprometidos, a ponto de interferir com as atividades de vida normais do paciente. Quando o comprometimento da função cerebral não compromete as atividades diárias do paciente é chamado de comprometimento cognitivo leve (CCL) ou declínio cognitivo subjetivo (ou seja, paciente com queixas cognitivas, nas sem alterações nos testes de função neuronal).

A causa mais comum de comprometimento cognitivo é a doença de Alzheimer.

Diagnosticar a doença de Alzheimer é complexo. O especialista frequentemente solicita exames neuropsicológicos e neurológicos aprofundados, testes laboratoriais básicos e imagens estruturais do cérebro, como ressonância magnética, além de biomarcadores de PET cerebral e avaliação do líquor.

 O exame de PET amiloide representa um grande avanço na avaliação de pessoas com comprometimento cognitivo, visibilizando placas amiloides presentes no cérebro, que são os principais suspeitos de danificar e matar células nervosas na doença de Alzheimer.

Antes da PET amiloide, essas placas só podiam ser detectadas examinando o cérebro na autópsia.

Estas placas β-amilóides no cérebro de pessoas com problemas de memória não são específicas da doença de Alzheimer, sendo encontradas também na demência por corpos de Lewy e demência da doença de Parkinson) e no cérebro de alguns idosos sem sintomas. Assim a presença de amiloide é necessária, mas não suficiente, para um diagnóstico da doença de Alzheimer.

Entretanto se o estudo de PET amiloide for negativo é improvável que o paciente tenha doença de Alzheimer.

As principais indicações do PET amiloide são para confirmar ou excluir um diagnóstico de doença de Alzheimer em pacientes que apresentam demência do tipo Alzheimer em uma idade mais jovem do que o esperado, em pacientes com distúrbios cognitivos leves, que não preenchem os critérios para doença de Alzheimer, e naqueles com um diagnóstico incerto.

PET Amiloide é usado para estimar a densidade da placa beta-amiloide no cérebro, que é um indicador da doença de Alzheimer, embora essa placa possa estar presente em pacientes que não têm doença de Alzheimer.

PET amiloide é maneira não invasiva de se avaliar o cérebro para ver o que pode estar causando problemas de memória e pensamento.

O exame de PET amiloide representa um grande avanço na avaliação de pessoas com comprometimento cognitivo através da visibilização de placas amiloides no cérebro, que são os principais suspeitos de danificar e matar células nervosas na doença de Alzheimer.

Antes da PET amiloide, essas placas só podiam ser detectadas na autópsia.

A presença de amiloide no cérebro é necessária, mas não suficiente, para um diagnóstico da doença de Alzheimer já que estas placas também são encontradas na demência por corpos de Lewy, na demência da doença de Parkinson e no cérebro de alguns idosos sem sintomas.

Entretanto se o estudo de PET amiloide for negativo é possível excluir a doença de Alzheimer como provável causa do comprometimento cognitivo.

As principais indicações do PET amiloide são para confirmar ou excluir um diagnóstico de doença de Alzheimer em pacientes que apresentam demência do tipo Alzheimer em uma idade mais jovem do que o esperado, em pacientes com distúrbios cognitivos leves, que não preenchem os critérios para doença de Alzheimer e naqueles com um diagnóstico incerto.

 

Dra. Silmara Regina Segala Gouveia
Coordenadora do serviço de Medicina Nuclear do Richet Medicina & Diagnóstico
CRM 52.105911-4
Médica formada pela Faculdade de Medicina de Catanduva, com residência em Medicina Nuclear pela Universidade de Campinas (UNICAMP). Título de Especialista em Medicina Nuclear pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem. Membro da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear.
Dr. Helio Magarinos
Diretor Médico
CRM 52.47173-0
Diretor do Richet Medicina & Diagnóstico, Especialista em Patologia Clínica e Medicina Laboratorial com MBA em Gestão de Negócios pelo IBMEC. Membro da Sociedade Brasileira de Patologia Clinica (SBPC), da American Association for Clinical Chemistry (AACC), da American Society for Microbiology (ASM), da American Molecular Pathology (AMP) e da European Society for Microbiology and Infectious Diseases (ESCMID).
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