O contágio da conjuntivite aumenta expressivamente no verão porque, durante a estação, as pessoas ficam mais tempo ao ar livre, em contato maior com outras pessoas, facilitando a propagação do vírus.
A inflamação da conjuntiva pode ocorrer por infecção bacteriana ou viral:
Ocorre mais no calor, pois a umidade do ar favorece a disseminação do vírus, conhecido como adenovírus. É o tipo mais comum e altamente contagiosa.
Praias e piscinas contaminadas também são formas importantes de transmissão, mas é importante ressaltar que, para ser infectado, é necessário o contato com o vírus, através de secreção ou por pertences pessoais de quem já está infectado, tais como óculos, maquiagem, toalha e uso prolongado de lentes de contato. Embora muitos acreditem, esse tipo de conjuntivite não é transmitido pelo ar.
Não tão comum quanto o tipo viral, porém pode ser mais perigosa. É transmitida através do contato direto com a bactéria. Portanto, se a pessoa encostar nos olhos ou em algum local contaminado, ela será infectada. A contaminação ocular com bactérias se dá por transmissão igual ao tipo viral.
Conhecida como conjuntivite alérgica (sazonal), é causada por alergia a substâncias como ácaros, pólen ou perfumes em spray. Provoca vermelhidão e coceira, não sendo transmitida por contato.
Conhecido como conjuntivite irritativa ou tóxica, esse tipo ocorre quando o olho entra em contato com um agente químico, tais como shampoo, sabão, sabonetes, spray, água clorada, produtos de limpeza, venenos agrícolas, inseticida, poluição do ar e fumaça (cigarro). Em alguns casos, a irritação ocorre quando se esfrega o olho com um cílio solto dentro dele.
Bastante raro, esse tipo é muito perigoso. Se não tratado da forma correta, pode trazer sérias complicações para a visão.
Mais rara entre todos os tipos, a conjuntivite fúngica ocorre quando uma pessoa machuca os olhos com madeira. Por ser muito difícil de tratar, pode causar complicações severas na visão.
A condição provoca vermelhidão e inflamação da fina camada de tecido que envolve o globo ocular e a parte interna das pálpebras (chamada conjuntiva), por esse motivo que as pessoas frequentemente se referem a conjuntivite, como olhos vermelhos.
Outros sintomas incluem coceira, irritação e ardência e, às vezes, um revestimento pegajoso (secreção com muco e pus) ao redor dos olhos, sensação de corpo estranho nos olhos, como se tivesse areia, fotofobia (sensibilidade à luz) e lacrimejamento.
A conjuntivite pode afetar um olho no começo, mas geralmente afeta os dois olhos depois de algumas horas.
A partir de qualquer um desses sinais, recomenda-se procurar um médico para que ele faça o diagnóstico e oriente o tratamento correto.
Na maioria dos casos de conjuntivite, os sintomas e a doença se findam em 10 dias, sem que seja necessário qualquer tipo de tratamento.
Não utilize medicamentos sem orientação médica, alguns colírios são altamente contraindicados porque podem provocar sérias complicações e agravar o quadro.
Cuidados especiais com a higiene ajudam a controlar o contágio e a evolução da conjuntivite viral.
Se você tem alergia ou intolerância a algum produto químico, mantenha-se longe dele, durante e depois da infecção.
Para aliviar os sintomas, lave os olhos e faça compressas com água gelada, que deve ser filtrada e fervida, ou com soro fisiológico.
A conjuntivite pode ser altamente contagiosa, especialmente duas semanas após os sinais e sintomas começarem. O diagnóstico precoce e o tratamento podem proteger a transmissão para as pessoas ao seu redor.
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