Saiba a diferença entre fratura, fissura, luxação e entorse


15.06.18

As lesões de ossos e ligamentos são muito comuns nas emergências dos hospitais. Mas na hora de receber o diagnóstico do ortopedista é que começam a surgir as dúvidas na cabeça do paciente. Afinal, doutor: é uma fratura ou uma fissura? É uma entorse ou uma luxação?

A recente lesão do jogador Neymar, do Paris Saint Germain (FRA), reacendeu a discussão sobre a diferença entre os termos e o emprego adequado de cada um deles. Para esclarecer estas questões, o Richet explica o significado de cada caso e quando devem ser utilizados.

 

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Fratura

Chamamos de fraturas (ou fraturas patológicas) quando um osso sofre rompimento total. No popular, dizemos que o osso "quebrou", o que quer dizer a mesma coisa. Entretanto, o ortopedista usará sempre o termo traumatológico correto da lesão, que é "osso fraturado".

Fraturas normalmente estão ligadas a torções, esforços contínuos ou à pressão excessiva em determinada estrutura do corpo. Apesar de possuírem resistência natural, os ossos suportam uma carga máxima que sempre precisa ser respeitada.

Além da fratura mais comum, quando há o rompimento do osso, podemos classificar a lesão ainda como fratura múltipla ou fratura exposta:

 

  • Múltipla: fraturas podem ocorrer em vários lugares. A fratura múltipla é o rompimento de mais de um osso ou rompimento de um mesmo osso em mais de um lugar;
  • Exposta: fratura exposta é quando ocorre o rompimento da pele através do osso, ou seja, quando o osso quebra e, devido ao seu impacto, acaba rompendo os músculos, tecido e pele.

 

Para cada tipo de fratura, o médico ortopedista pode recomendar cuidados diferenciados, dependendo da gravidade e do tipo de lesão. Em alguns casos, o ortopedista pode recomendar o uso de analgésicos para diminuir a dor, assim como em outros casos a cirurgia pode ser necessária, como em caso de fratura exposta.

Em caso de fratura, cubra o local da lesão com gaze ou pano limpo, para evitar hemorragia ou infecções, e procure uma emergência ortopédica urgente.

 

Fratura por estresse

A fratura por estresse ocorre quando o osso é submetido a cargas muito intensas e não suporta tamanha pressão. Em outras palavras, a sobrecarga e o aumento do impacto vão fragilizando o osso a ponto de fazê-lo quebrar.

Muitas das fraturas ocasionadas pelo estresse ocorrem pelo excesso de peso, ou quando há excesso de exercícios ou aumento drástico da intensidade das atividades físicas. Por isso é tão importante que a evolução na prática de atividade física seja gradual, pois, caso o músculo não esteja em plenas condições de absorver o impacto, os ossos podem assumir a sobrecarga. A energia começa a ficar "retida" nos ossos, fazendo-os perder a capacidade de impulsionar o corpo e deixando-os mais frágeis.

 

Fissura

O termo não é técnico, ou seja, é um termo leigo não utilizado em traumatologia, mas os pacientes o usam recorrentemente. Na verdade, as pessoas referem-se à fissura quando ocorre uma fratura parcial, ou seja, uma rachadura no osso, não havendo quebra total. Porém, é importante destacar que, do ponto de vista médico, esta lesão não existe.

Além disso, as lesões ósseas são denominadas na literatura médica de acordo com o grau crescente de gravidade como: contusões, microfraturas trabeculares (quando há fraturas microscópicas no interior do osso, geralmente vistas apenas na ressonância magnética) e fraturas, sejam eles completas ou não.

 

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Luxação

O termo luxação refere-se a perda de continuidade entre duas superfícies articulares. Em outras palavras, é quando a junta dos ossos sai do lugar. É uma lesão grave que deve ser prontamente tratada, recolocando os ossos em seus locais, o que comumente é visto como "tentar colocar o osso no lugar".

 

Entorse

A entorse é uma lesão ligamentar, decorrente de um trauma torcional (torção), que gera uma lesão ou ruptura de parte dos ligamentos da articulação (junta). Nesse caso, geralmente o paciente diz que "virou o pé", mas por muitas vezes a "virada de pé" é tão forte que pode ocasionar uma fratura.

 

Tratamento

O tratamento varia muito de um caso para o outro e somente o médico ortopedista pode dar um diagnóstico preciso sobre o procedimento adequado, a partir da realização de exames específicos. Mas, geralmente, para essas lesões, o tratamento envolve a recolocação (reposicionamento) do osso no lugar e imobilização com gesso ou uma tala até a completa cicatrização. Em alguns casos, recomenda-se fazer sessões de fisioterapia para recuperação dos movimentos; em outros, é necessário realizar cirurgia ou utilizar hastes de metal para reposicionar o osso.

 

Para um diagnóstico preciso do grau da lesão, o Richet Medicina & Diagnóstico oferece mais de 100 exames específicos, entre Radiografias Digitais (Raios X), Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética, e outros, conforme solicitação médica.

 

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Dr. Helio Magarinos
Diretor Médico
CRM 52.47173-0
Diretor do Richet Medicina & Diagnóstico, Especialista em Patologia Clínica e Medicina Laboratorial com MBA em Gestão de Negócios pelo IBMEC. Membro da Sociedade Brasileira de Patologia Clinica (SBPC), da American Association for Clinical Chemistry (AACC), da American Society for Microbiology (ASM), da American Molecular Pathology (AMP) e da European Society for Microbiology and Infectious Diseases (ESCMID).