Para o organismo da mulher gestante, o bebê em desenvolvimento é um corpo estranho, geneticamente diferente, crescendo dentro do útero. É por isso que, durante a gravidez, o corpo da mãe cria mecanismos imunológicos de proteção para impedir que o feto seja rejeitado.
Contudo, em alguns casos, o organismo libera proteínas na circulação materna, provocando uma reação imunológica diferente na gestante, que agride as paredes dos vasos sanguíneos, causando vasoconstrição e aumento da pressão arterial. Esta hipertensão específica ocorre unicamente na gravidez e recebe o nome de pré-eclâmpsia, uma síndrome que geralmente surge a partir da vigésima semana de gestação e pode evoluir então para a eclâmpsia, uma condição clínica mais grave da doença que põe em risco a vida da mãe e do feto.
Ainda não existem causas estabelecidas para a enfermidade; o que se sabe é que ela pode estar associada à má colocação da placenta. E apesar de ser uma das principais emergências obstétricas que existem, a eclâmpsia pode ser controlada com acompanhamento médico e um pré-natal criterioso, além de exames periódicos para identificar aumentos de pressão ou proteinúria (perda de proteína na urina).
O diagnóstico da pré-eclâmpsia é muito difícil, uma vez que seus sintomas físicos não são característicos, podendo ser confundidos com sintomas de outras doenças. Mas a enfermidade se caracteriza principalmente pela subida da pressão sanguínea, dores de cabeça persistentes, proteinúria (perda de proteína pela urina), aumento excessivo de peso e edemas (inchaço) das pernas e dos pés.
Já na fase da eclâmpsia, os sintomas são mais agressivos: convulsão, geralmente precedida por dores de cabeça e de estômago, e perturbações visuais, além de sangramento vaginal e até coma.
Apesar da dificuldade de identificação, é possível estabelecer um diagnóstico com base nos níveis elevados da pressão arterial, no histórico clínico e principalmente através de exames laboratoriais de sangue e de urina. O Richet Medicina & Diagnóstico oferece o exame mais indicado para identificação da eclâmpsia, o de elementos e sedimentos anormais na urina (EAS 1º Jato, veja aqui: http://www.richet.com.br/exame/eas-1-jato/).
A única maneira de controlar a pré-eclâmpsia e evitar que ela evolua para eclâmpsia é um pré-natal criterioso e sistemático da gestação. Além disso, com um acompanhamento médico adequado e exames periódicos, é possível identificar problemas com a pressão arterial da gestante. A pressão sanguínea é medida em todas as consultas de vigilância da gravidez, o que ajuda a diagnosticar qualquer oscilação anormal e a intervir de maneira adequada. Isto também ajuda a saber qual a tensão arterial média da mãe.
Medicamentos anti-hipertensivos (ou hipotensores específicos) e anticonvulsivantes também são indicados para o controle dos quadros mais graves, que podem exigir até a antecipação do parto. É importante ressaltar que a doença regride espontaneamente com a retirada da placenta.
O Teste Pré-Eclâmpsia permite a detecção do nível de PlGF no sangue materno e seu processamento em conjunto com outros parâmetros relevantes (PAPP-A, hCG, etc.), através da análise em um software específico, com a obtenção de um resultado de alto ou baixo risco para a suscetibilidade de sofrer pré-eclâmpsia.
O teste deve ser realizado entre a 11ª semana e 13ª + 6 dias de gestação, o que permite obter resultados antes da 16ª semana, momento limite para o começo da administração de aspirina em casos que o médico assistente considera apropriado.
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