PET-CT - Medicina Nuclear e tomografia computadorizada no diagnóstico do câncer


23.03.17

Considerada uma das modalidades de exame de diagnóstico por imagens mais avançadas, o exame de PET-CT vem revolucionando a maneira de abordar alguns tipos de câncer. 

Combinando duas técnicas pré-existentes, um aparelho de Medicina Nuclear - a tomografia por emissão de pósitrons (sigla PET, em inglês), com a tomografia computadorizada (CT), o equipamento fornece um diagnóstico mais preciso e precoce do estágio da doença e permite o acompanhamento e planejamento de forma minuciosa do tratamento, favorecendo a recuperação do paciente. 

A técnica de PET gera imagens que indicam a atividade metabólica das células e a técnica de CT faz o mapeamento da informação anatomicamente, gerando, a partir de centenas de imagens - “fatias” de todo o corpo - reconstruções em múltiplos planos.

Combinadas, as duas técnicas se transformam em um instrumento poderoso, que localiza com grande precisão pequenas lesões tumorais, quando ainda não podem ser detectadas por outros métodos de diagnóstico, determina o estágio da doença, detecta o aparecimento de metástases (disseminações) e avalia a resposta do câncer após diferentes terapias. Segundo especialistas, seu uso possibilita planejar biópsias mais precisas e reduzir o número de intervenções cirúrgicas. 

 

Entenda melhor sobre a técnica de PET-CT

O exame é capaz de identificar, de forma simplificada, a localização da concentração da glicose no organismo e, sendo o tecido com câncer (neoplasia maligna) mais ávido, ou com mais afinidade por essa molécula que os demais, a técnica de PET-CT consegue indicar com clareza os sítios acometidos pela neoplasia. 

O método trouxe uma nova maneira de avaliar determinadas doenças. Antes, a maior parte dos exames de imagem identificavam os aspectos morfológicos, isto é, dimensão, contorno e outras características da lesão relacionadas ao órgão em que se localizava, assim como avaliavam o comportamento da lesão após a aplicação de um contraste. 

Hoje, com o PET-CT, pode-se verificar uma determinada função das células, que muitas vezes, fornece uma informação valiosa sobre a atividade da doença, podendo por exemplo, identificar se um determinado tipo de tumor está ou não ativo, sem depender necessariamente de uma alteração de característica morfológica. 

Em alguns casos determinados, é recomendável realizar um exame antes e outro depois do tratamento proposto, pois o câncer tratado com quimioterapia pode estar inativo, mas ainda ocupar o mesmo espaço no organismo, aparentando que não respondeu ao tratamento. A associação entre os dados clínicos-laboratoriais e a técnica de PET-CT permite avaliar se a doença está ativa, captando glicose, ou se houve resposta à terapia. 

A maior precisão no planejamento radioterápico é outro benefício, pois possibilitando a preservação de tecidos sadios, o método garante uma menor exposição à radiação, a redução de efeitos colaterais e uma maior eficácia no tratamento. 

Entre as indicações estão casos selecionados de melanomas malignos, câncer de cólon, reto, tireoide, linfomas, carcinomas de pulmão, cabeça e pescoço, esôfago, estômago e mama, tanto na sua avaliação inicial, como no acompanhamento após cirurgia, e principalmente, após o emprego de rádio e/ou quimioterapia. E, por mostrar precisamente a posição do tumor, a técnica também tem sido uma fonte valiosa de orientação para os cirurgiões.  

A técnica de PET-CT não se limita apenas a avaliação do câncer, ela permite também o estudo de doenças degenerativas do sistema central, como, por exemplo, a doença de Alzheimer, que pode ser diagnosticada precocemente, e a verificação de determinadas condições cardíacas.

 

Entenda como é feito o exame  

Por via endovenosa, é injetado no paciente um radiofármaco - substância formada por glicose e um elemento radioativo, que marca o caminho deste carboidrato pelo organismo para que o aparelho de PET possa detectá-lo. O composto possui características diferentes dos meios de contraste, pois não acarreta efeitos adversos conhecidos e tem uma vida útil de cerca de duas horas, sendo depois eliminado pela urina. 

Após repouso de uma hora, para que a substância se distribua pelos órgãos e tecidos do corpo, o paciente é posicionado no aparelho, uma estrutura semelhante a tomografia computadorizada, em forma de um anel largo e aberto em ambas às extremidades, o que usualmente não provoca a sensação de claustrofobia.  

O exame começa pela parte CT do procedimento e depois desliza automaticamente para parte PET, sem que o paciente se levante. Apesar de sua complexidade, o exame é totalmente indolor e dura em média 20 minutos.

 

 

O Richet Medicina & Diagnóstico disponibiliza o PET-CT em sua unidade BarraShopping. Para informações e agendamento, ligue: 3184-3000 ou acesse nosso Atendimetno Online.

Equipe Médica responsável pela modalidade:

- Dr. Antonio Siciliano – Responsável Técnico Diagnóstico por Imagem | CRM 52.59253-6

- Dra. Silmara Regina Segala Gouveia – Coordenadora de Medicina Nuclear | CRM 52.105911-4

- Dr. Felipe H. Villela Pedras - Médico Nuclear | CRM: 52-77681-5