A peste é uma doença infecciosa grave transmitida pela bactéria Yersinia pestis. A infecção é causada por roedores (principalmente ratos) e pulgas infectadas, ou ao entrar em contato com material infectado, como sangue e muco.
A discussão sobre a peste voltou à tona após uma mulher de 57 anos, moradora de São Gonçalo (RJ), ser internada com suspeita de infecção. O último caso havia sido registrado em 2005, há 14 anos, no Ceará.
A patologia recebeu este nome por conta de um de seus sintomas: o aparecimento de manchas negras no corpo. O nome, no entanto, é popular, não se aplicando como termo médico.
A peste se manifesta sob três formas clínicas: peste bubônica, peste pneumônica e peste septicêmica:
É o tipo mais brando da doença, e seus sintomas mais significativos são inchaço e inflamação das glândulas linfáticas (bubões), e febre alta.
Em um estágio mais avançado da patologia, os nódulos linfonodos podem abrir e apresentar secreção. É importante ressaltar que esta secreção é altamente contagiosa.
Quando a peste bubônica progride para estágios mais avançados, ela pode causar estas outras duas formas. A pneumônica ocorre quando a infecção atinge os pulmões, enquanto a septicêmica se manifesta quando a bactéria cai no sistema circulatório, ou seja, na corrente sanguínea, se espalhando por todo o organismo.
Pessoas infectadas com a peste negra geralmente desenvolvem os mesmos sintomas. Os sinais mais comuns são parecidos com os da gripe e surgem após um período de incubação, geralmente de 2 a 6 dias (bubônica) ou de 1 a 3 dias (pneumônica) após o contágio.
A peste é causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida por roedores e pulgas.
Os roedores (principalmente os ratos) são infectados pelas pulgas e passam a carregar a bactéria no organismo. Os humanos, por sua vez, podem adquirir a doença tanto através do contato com pulgas infectadas, quanto por meio dos roedores patologizados.
É importante ressaltar que, no caso da peste pneumônica, a transmissão também pode ocorrer de pessoa para pessoa, seja através de objetos infectados, como também por meio de sangue, muco e até mesmo por gotículas no ar, lançadas pela tosse da pessoa infectada. Segundo o Ministério da Saúde, inclusive, "a maior transmissibilidade da peste bubônica se dá no período sintomático, em que o bacilo circula no organismo em maiores quantidades. A da peste pneumônica ocorre no início da expectoração, permanecendo enquanto houver bactérias no trato respiratório".
O diagnóstico de peste negra se dá por meio de exames laboratoriais. É possível identificar a bactéria a partir da coleta de uma amostra de sangue, fezes ou de escarro (muco), ou até de fluido retirado do bubo.
O diagnóstico precoce permite que a doença seja curada utilizando antibióticos. Porém, se não for diagnosticada e tratada rapidamente, a peste negra pode ser fatal.
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Como dito acima, o tratamento é feito com antibióticos. Segundo o Ministério da Saúde, o ideal é que a medicação seja administrada nas primeiras 15 horas após o início dos sintomas. O tratamento medicamentoso pode não ser efetivo para pacientes diagnosticados tardiamente.
Durante o tratamento, o paciente precisa ser isolado.
A principal forma de prevenção da peste negra é adotar medidas básicas de saneamento, como não acumular lixo e pilhas de entulho. É preciso identificar os locais onde a doença pode se manifestar e notificar a prefeitura, para que haja coleta no local e impeça a proliferação de ratos.
Além disso, veja outras formas de prevenção:
A peste negra está presente em todos os continentes do mundo, exceto na Oceania. Durante a Idade Média, em meados do século XIV, cerca de um terço da população europeia morreu em decorrência da doença (mais de 50 milhões de pessoas), segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
A origem da patologia é desconhecida: acredita-se que ela tenha surgido na Ásia, e foi levada para a Europa com os ratos e pulgas dos navios mercantes.
Atualmente, a maioria dos casos é registrada em áreas rurais. A peste continua perigosa em diversas partes do mundo, principalmente no Congo e em Madagascar, ambos no continente africano. Na América do Sul, o Peru é o país mais endêmico. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, os Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco (com pequena extensão para o Piauí), Alagoas e Bahia são considerados focos naturais da bactéria. No Rio de Janeiro, a região de Teresópolis também é considerada uma área potencialmente pestígena. Apesar da potencialidade, o número de casos registrados é relativamente baixo: 783 casos no mundo todo, de acordo com levantamento feito em 2013.
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