A Supergonorreia é um tipo grave de gonorreia resistente a antibióticos. Trata-se de um tipo raro, considerado uma superbactéria, ou seja, que desenvolveu mecanismos de resistência a antibióticos e tratamentos existentes para a doença. De acordo com pesquisadores de diversos países, a mutação tem capacidade de desenvolver barreiras contra todas as medicações recomendadas para o tratamento da gonorreia e representa uma ameaça à saúde pública global, podendo se espalhar pelo mundo dentro de dez anos.
Ainda não se sabe ao certo o que pode ter gerado a mutação, mas acredita-se que a resistência tenha se originado do uso irregular dos antibióticos recomendados. A Public Health England (PHE), autoridade de saúde da Inglaterra, onde 15 casos dessa variação resistente da doença já foram notificados, ressaltou que está preocupada com a disseminação da doença, que poderia colocar em xeque a eficácia do tratamento atual contra gonorreia. Outro fato preocupante, é que 10% dos homens e quase a metade das mulheres com gonorreia não apresentam sintomas, o que faz com que fiquem sem tratamento por um tempo.
A Gonorreia, infecção que dá origem a supergonorreia, é uma doença causada por uma bactéria, a Neisseria gonohhroeae, que, se não tratada devidamente, pode levar a sérias complicações como infecções, infertilidade, inflamação pélvica entre outras. Pode atingir os órgãos genitais masculinos e femininos e os sintomas são diferenciados, ocorrem de acordo com a região do corpo atingida. É uma infecção sexualmente transmissível (IST), transmitida pelas relações sexuais, e que pode ser evitada com o uso de preservativos.
Assim como a gonorreia comum, a supergonorreia é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), ou seja, transmitida também pelas relações sexuais. A única diferença, como já exposto acima, é que ela é resistente aos medicamentos do tratamento.
Em alguns casos, a supergonorreia não transmite sintomas, o que acaba impossibilitando o diagnóstico precoce e, consequentemente, o tratamento do infectado. Porém, quando aparentes, os sintomas são: uretrite (inflamação infecciosa da uretra), secreção semelhante ao pus pela uretra, aumento do corrimento vaginal, micção (ato de expelir urina) dolorosa, dor pélvica, sintomas de infecção de garganta, coceira anal e conjuntivite (em neonatos).
A cultura sempre foi considerada o “teste padrão” para o diagnóstico das infecções, mas por ser considerado um microrganismo fastidioso, as técnicas de coleta, condicionamento e transporte da amostra clínica interferem diretamente no sucesso do método. Os métodos moleculares permitem a detecção direta do patógeno, agilizando o diagnóstico e tratamento. O Richet Medicina & Diagnóstico oferece um painel molecular para diagnóstico e triagem das principais Infecções Sexualmente Transmissíveis pela Técnica de P.C.R. em Tempo Real (Real Time P.C.R.) que inclui a pesquisa: P.C.R. Neisseria gonorrhoeae.
O tratamento da gonorreia é através de antibióticos que se mal administrados, podem ser também um causador da supergonorreia. Quando o paciente não cumpre com o uso da quantidade receitada pelo médico, a doença cria resistência à droga.
Médicos alertam e enfatizam que o uso do preservativo é a melhor forma de prevenção da doença.
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