O estresse é uma reação do corpo a situações de ameaça. Trata-se de um “estado de alerta”, uma resposta biológica normal para nos proteger em momentos de risco. Em outras palavras, quando o organismo se sente ameaçado, ocorre um aumento da produção de adrenalina e cortisol, que estimula o corpo a agir diante do perigo. Durante o estresse, a frequência cardíaca e a pressão arterial aumentam, os músculos se contraem e a respiração acelera, e o corpo se prepara para “lutar ou fugir”.
O povo brasileiro é um dos mais estressados do mundo: são 132 mil infartos por ano causados pelo estresse cotidiano no Brasil, e 70% da população ativa brasileira sofre com estresse. As causas do estresse ainda não são bem definidas, mas, em geral, situações de medo, irritação, preocupação, desconforto, desgaste e frustração são potenciais desenvolvedoras de estresse.
Pessoas que trabalham constantemente sob pressão, não possuem controle emocional ou possuem estilos de vida inadequados também estão mais propensas a desenvolver estresse frequente.
É importante ressaltar que há pessoas que lidam melhor com o estresse do que outras, assim como o que causa estresse em uma pessoa não necessariamente causa estresse em outra.
Seja como for, nem todo estresse é ruim: nosso organismo é desenvolvido para lidar com pequenas doses de estresse. O problema é quando lidamos com “grandes quantidades” de estresse: a longo prazo, a permanência do estado de alerta provocado pelo estresse pode acarretar sintomas físicos, causando alterações no humor, na produtividade e na qualidade de vida.
O termo “estresse” acabou se vulgarizando nos últimos anos. A mulher que chega em casa exausta por conta do trabalho diz que teve um dia estressante, e o homem que passa horas no banco ou no trânsito intenso da cidade sente-se altamente estressado. Depois de um dia longo, essa mulher e esse homem podem se sentir exauridos e sem forças, ou seja, cansados, mas não se pode dizer que estão estressados. Aos dois, basta uma boa noite de sono para revigorar as energias e se recompor para o dia seguinte.
O que transforma estes eventos em estresse é o acúmulo destes pequenos problemas se repetindo todos os dias. Em outras palavras, fatores como trabalho, filas, trânsito e outros desgastes do dia a dia não liberam grandes níveis de cortisol e adrenalina no sistema nervoso, mas a recorrência dessas situações sucessivamente provoca discretos aumentos de pressão e de batimentos cardíacos, e, aos poucos, traz consequências para o organismo.
O estresse pode afetar nosso comportamento, nossas emoções, nossa capacidade de raciocínio e nossa saúde física e mental, e os sintomas podem surgir em qualquer parte do corpo. Porém, por muitas vezes, as manifestações sintomáticas do estresse podem ser vagas e podem variar de pessoa para pessoa, uma vez que cada pessoa lida com o estresse de maneira diferente. Além disso, o excesso de estresse pode gerar sintomas cada vez mais prejudiciais. Portanto, é preciso conhecer bem os sintomas físicos mais comuns:
Dificilmente conseguimos evitar os problemas do dia a dia, mas podemos tomar algumas medidas para ajudar a administrá-los de forma mais adequada. Recomenda-se a prática de atividades que despertem prazer, alegria e tranquilidade.
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Fontes: National Center for Biotechnology Information International Stress Management Association (Isma) Organização Mundial da Saúde (OMS) Ministério da Saúde