O Escore de Cálcio é um exame que pode revelar o que os exames mais comuns não identificam. Com ele, o médico tem a oportunidade de avaliar detalhadamente as artérias do paciente, avaliando a calcificação coronariana (presença de cálcio nas artérias) e o envelhecimento delas (anormalidade que causa o infarto) e identificar o risco cardiovascular. O quanto antes for realizado, maiores são as chances do paciente se prevenir e evitar problemas de coração futuros, incluindo infarto fulminante. Caso já tenha infartado, o exame torna-se pouco útil.
“Quanto maior a calcificação, maior o risco cardiovascular; a partir do resultado do exame é possível adotar medidas e fugir de problemas futuros.”, atesta o dr. Marcelo Haldich, cardiologista do Richet Medicina & Diagnóstico.
Com o Escore de Cálcio (EC) é possível detectar precocemente a calcificação nas artérias coronárias, identificando quais indivíduos possuem maior probabilidade de risco de eventos cardiovasculares (infarto ou angina), mesmo que assintomáticos. Portanto, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, o EC é um exame útil para estratificação de risco principalmente naqueles pacientes assintomáticos que apresentam risco de doença cardiovascular intermediário.
O infarto agudo do miocárdio (IAM) é a doença que mais mata no mundo, tendo a doença arterial coronariana (arterosclerose) como a principal causa. Estudos indicam que a maioria das pessoas acometidas apresenta problemas/sintomas discretos, e com o infarto agudo do miocárdio ou morte súbita como as primeiras manifestações clínicas dessa doença.
Ocorre, na maioria das vezes, quando há um entupimento/obstrução vasos que levam sangue ao coração, as artérias coronárias, que impede a chegada de sangue oxigenado ao músculo do coração (miocárdio), determinando, inicialmente isquemia do miocárdio, e que em casos mais graves de entupimento, pode resultar em infarto do miocárdio.
A Doença Arterial Coronariana, ou DAC, tem os seguintes índices de incidência:
Com o passar do tempo algumas artérias coronárias podem sofrer calcificação e, quanto maior for esse processo, maior a chance de infarto e maior o índice de morte. O número de casos de pacientes com escore acima de 400 depois dos 65 anos vem aumentando gradativamente. Indivíduos que tem uma vida saudável não estão livres desse problema de coração.
Angina é um tipo de dor no peito causada pela redução do fluxo sanguíneo para o coração. Pode ser uma dor temporária ou uma sensação de pressão no peito, que ocorre quando o músculo cardíaco não está recebendo oxigênio suficiente. É preciso ter muita atenção, pois a angina aumenta a probabilidade de ataque cardíaco no futuro.
A dor da angina pode tornar-se mais intensa durante atividades físicas, sempre que o coração trabalha mais forte (por atividades físicas ou até mesmo baixas temperaturas e estresse emocional). Da mesma forma, a dor melhora espontaneamente quando a pessoa entra em repouso e esforço cessa.
A causa mais comum da angina também é a doença arterial coronariana (arterosclerose), quando as coronárias estão endurecidas ou obstruídas por cálcio, placas de gordura, plaquetas ou fibrina.
Dentre os fatores de risco que você deve levar em consideração para exames complementares estão o diabetes, o tabagismo, a hipertensão arterial, histórico familiar de problemas coronarianos, alto índice de colesterol, sedentarismo, obesidade, ansiedade e o estresse emocional. Porém, para pacientes sem histórico vale a recomendação do check-up anual após os 45 anos.
Como já dissemos, o Escore de Cálcio (ou Tomografia Computadorizada de Coração) é um exame que pode revelar o que os exames mais comuns não identificam, dando a oportunidade de avaliar detalhadamente as artérias e avaliar a calcificação coronariana.
• Conheça o caso do paciente Jan Brych, paciente Richet aqui.
O Richet Medicina & Diagnóstico disponibiliza o exame de Escore de Cálcio na unidade BarraShopping.
Para mais informações, ligue: (21) 3184-3000 ou acesse Atendimento Online.