Entenda um pouco mais sobre Sepse


24.10.16
Atualizado em: 09/09/2019

 

sepse (também conhecida como sépsis, septicemia ou infecção no sangue), é uma inflamação sistêmica potencialmente fatal. A doença é uma "resposta" inflamatória sistêmica diante de uma infecção, ou seja, essa reação é um mecanismo de defesa, uma forma que o organismo encontra para combater o micro-organismo agressor. Na maior parte das vezes, a sepse é causada por bactérias, que por muitas vezes são adquiridas no hospital.

Geralmente, a infecção começa nos pulmões, nos rins e na bexiga, no abdômen, na pele e até mesmo no sistema nervoso central, através de diferentes meios:

  • - Pulmões: pneumonia;
  • - Rins e bexiga: infecções urinárias e renais;
  • - Abdômen:  apendicite, peritonite, infecções biliares e hepáticas;
  • - Pele: feridas, celulite, erisipela, abscessos e aberturas para introdução de cateteres e sondas;
  • - Sistema nervoso central: meningite.

 

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Grau de evolução da sepse

A sepse pode ser classificada em três níveis:

  • - Sepse:

É quando a resposta inflamatória sistêmica provocada pela infecção está associada a pelo menos mais dois sintomas, como febre, calafrios e falta de ar.

  • - Sepse grave:

É quando um ou mais órgãos ficam com seu funcionamento comprometido.

  • Choque séptico:

É o quadro mais grave da sepse. Ocorre quando, apesar de medidas tomadas para controle da reação, o paciente não recupera a pressão arterial.

 

400 mil novos casos diagnosticados por ano no Brasil

Atualmente, a sepse é a principal causa de morte nas unidades de terapia intensiva (UTI), causando mais mortes que o infarto do miocárdio e alguns tipos de câncer.

Segundo o ILAS - Instituto Latino Americano da Sepse, o Brasil tem uma das maiores taxas de mortalidade por sepse no mundo. Estima-se que 400 mil novos casos são diagnosticados por ano e 240 mil pessoas morram anualmente. O tratamento precoce é fundamental para que o paciente sobreviva ao tratamento.

Sepse significa putrefação, decomposição da matéria orgânica por um agente agressor (bactérias, fungos, parasitas, vírus). Os termos "sepse" e "infecção" são constantemente utilizados de forma independente, porém a terminologia acaba simplificando uma relação complexa: o termo infecção está relacionado à presença de agente agressor em uma localização (tecido, cavidade ou fluído corporal), normalmente estéril; já o termo sepse está relacionado à consequente manifestação e reação inflamatória desencadeada por uma infecção grave.

A distinção entre os dois não é fácil, pois todo processo infeccioso desencadeia uma resposta do paciente e cada indivíduo apresenta um tipo de reação com magnitudes diferentes mediante um determinado invasor.

Ou seja, uma pessoa tem uma infecção e o organismo lança substâncias que circulam pela corrente sanguínea e acaba "avisando" os órgãos, como uma forma de combater esta infecção. Gera assim uma infecção generalizada, ou uma inflamação, fazendo com que diversos órgãos parem de funcionar simultaneamente, o que os médicos chamam de falência múltipla de órgãos.

                                                

Antigamente, as septicemias eram quase sempre fatais. As descobertas de antibióticos modernos permitiram a possibilidade do combate de forma eficaz dessas infecções malignas, que continuam, no entanto, muito perigosas em organismos enfraquecidos, debilitados ou no caso de defesas imunitárias insuficientes, inclusive em doenças como:

  • – Pneumonia
  • – Cistite
  • – Otite
  • – Erisipela
  • – Meningite

 

Estando com alguma destas doenças, é necessário estar atento a um conjunto de manifestações: febre e calafrios, aceleração do coração (taquicardia), respiração mais rápida (taquipneia), fraqueza intensa e tonteiras, além de pelo menos um dos sinais de gravidade, como pressão baixa, diminuição da quantidade de urina, falta de ar, sonolência excessiva ou estado de confusão mental (principalmente os idosos).

À medida que a sepse agrava, o coração bate rapidamente, a respiração fica rápida e a pressão arterial cai.

Embora não existam sintomas específicos, todas as pessoas que estão passando por uma infecção e apresentam alguns dos sintomas acima devem procurar profissionais de saúde para atendimento médico especializado imediatamente. Qualquer pessoa pode ter a inflamação, e a infecção pode progredir rapidamente já nas primeiras horas.

 

Grupos de risco

Há também os grupos de risco como prematuros; crianças abaixo de um ano; idosos acima de 65 anos; pacientes com câncer, HIV positivos ou que fizeram uso de quimioterapia ou outros medicamentos que afetam as defesas do organismo; pacientes com doenças crônicas como insuficiência cardíaca, insuficiência renal, diabetes; usuários de álcool e drogas e pacientes hospitalizados que utilizam antibióticos, cateteres ou sondas.

 

Recomendações

Pequenos hábitos podem diminuir os riscos de contrair infecções.

  • - Lave as mãos com frequência utilizando água e sabão;
  • - Mantenha a carteira de vacinação (sua e das crianças) atualizada;
  • - Evite automedicar-se, sobretudo usar antibióticos indiscriminadamente;
  • - Caso haja um quadro de infecção, não interrompa o tratamento antes do prazo prescrito pelo médico;
  • - Lembre-se sempre de que a febre em crianças é um importante sinal de alerta. Consulte sempre seu médico.

 

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