Nunca se falou tanto em prevenção como vemos agora. Fatos como o estresse que a vida moderna proporciona, o envelhecimento da população e os maus hábitos alimentares causaram um aumento considerável na incidência de doenças crônicas como diabetes, obesidade e hipertensão.
Estima-se que haverá cerca de 440 milhões de pessoas com diabetes até 2025, exigindo que as ações para melhorar a conscientização sobre o problema sejam imediatas.
O foco dessas ações é inserir mudanças que façam com que a sociedade mantenha uma vida saudável, controlada e com menor risco. Visto que, conscientizado de que precisa adotar medidas preventivas e mudar seus hábitos, o indivíduo reduz idas às unidades de saúde, internações inesperadas e consultas de emergência.
Para o controle e prevenção da doença são necessárias mudanças de comportamento. Em diabéticos, o exagero na alimentação e a falta de controle podem acarretar problemas para a saúde e aumentar o risco de desenvolver complicações.
O diabetes exige alguns cuidados que são para o resto da vida, como medir a glicemia diariamente, tomar medicamentos, exercitar-se regularmente e ajustar os hábitos alimentares. O suporte psicológico, muitas vezes se faz necessário.
Quando mal controlado, o diabetes pode obrigar os pacientes a enfrentar complicações como cegueira, doença renal, doença cardiovascular, infarto e amputações.
Por ano, 4 milhões de pessoas no mundo morrem por diabetes. Com os métodos preventivos, mais da metade destas mortes poderiam ser prevenidas.
Os sinais mais comuns da doença são: sede excessiva, perda de peso, cansaço, aumento da fome, urina frequente, falta de interesse e concentração, vômito e dor de estômago, formigamento nos pés e mãos, visão embaçada, infecções frequentes e cicatrização lenta.
Pessoas com alimentação deficiente e/ou inadequada, obesas, sedentárias, hipertensas e que possuem antecedentes familiares de diabetes tem fator de risco aumentado para a doença. Para diminuir os riscos, pessoas propensas a doença devem realizar testes de glicemia, procurar o médico para acompanhamento, praticar atividades físicas regulares e reduzir o peso. Atitudes como estas podem diminuir o risco de desenvolvimento da doença em até 40%.
É importante lembrar que os danos do diabetes são silenciosos, ou seja, o comprometimento de órgãos diretamente afetados da doença sem controle ocorre lentamente ao longo dos anos e a perda de suas funções poderá ser sentida quando não há muito que fazer, comprometendo significativamente a qualidade de vida.
Lembre-se: Um diagnóstico precoce salva-vidas. Por isso, é importante, para se prevenir do diabetes, realizar exames anuais de pressão arterial, colesterol e, claro, o acompanhamento das taxas de açúcar no sangue.
Modere o consumo de açúcar – embora doces não sejam alimentos saudáveis, as causas do diabetes estão ligadas a múltiplos aspectos, que não os açúcares diretamente. Ingerir açúcar em excesso pode causar o aumento de peso e futuramente a obesidade. Esse problema sim é uma das principais causas da Diabetes tipo 2. Nessa categoria, as calorias contidas nos doces, batatas, bolos e bebidas açucarados podem sim aumentar o risco de tornar a pessoa obesa e, posteriormente diabética. Além disso, a própria predisposição genética e a ausência de exercícios regulares podem aumentar consideravelmente as chances do indivíduo desenvolver a doença.
Não dispense o café da manhã - é a primeira refeição do dia, evita a fraqueza e a quebra de rendimento físico e intelectual ao longo do dia.
Não pule refeições e faça pequenas refeições ou lanches de 3 em 3 horas - para manter um bom controle glicêmico evite ficar mais de 3 horas e meia sem comer.
Consuma legumes e hortaliças em grandes quantidades - são ricos em fibras, vitaminas e minerais. Faça destes alimentos um acompanhamento constante em seu prato.
Consuma frutas com moderação, principalmente as que contém mais açúcar - esse tipo de alimento não deve sair totalmente da rotina alimentar, pois as frutas são ricas em fibras, vitaminas e outros nutrientes. Itens mais que essenciais para a saúde. Frutas como figo, cereja, banana e uvas, que contém muita frutose (açúcar), devem ter o consumo dentro de um plano alimentar que leve em consideração as porções de açúcar de cada alimento.
Modere a ingestão de carne e peixe e consuma de preferência carnes magras – o diabético tem maior risco de desenvolver insuficiência renal, por isso não deve ingerir proteínas em excesso.
Restrinja a utilização de óleos, gorduras e alimentos gordos – prefira o azeite como substituto de outras gorduras, tanto para cozinhar, como para temperar alimentos crus. Diminua não só a quantidade de gordura usada para cozinhar e temperar, mas também o consumo de alimentos com elevado teor de gordura (ex.: margarina, banha, manteiga, produtos processados, molhos pré-preparados industrialmente, caldos concentrados, toucinho, massas folhadas, etc.). Prefira alimentos assados e grelhados.
Diminua o consumo de sal e modere o consumo de produtos salgados - reduza a quantidade de sal nos alimentos, pois o sódio faz com que o coração bombeie sangue mais rapidamente, o que leva a um aumento da pressão sanguínea, causando a pressão arterial elevada.
Limite o consumo de bebidas alcoólicas – o consumo deve ser em quantidades moderadas e quando a diabetes se apresentar controlada.
Beba cerca de 1,5L de água por dia - ajuda o bom funcionamento do rim e do intestino.
Evite produtos diet - eles também possuem carboidratos, que elevam o nível glicêmico do sangue. Devem ser consumidos sob orientação de um especialista.
Saiba o que é a hipercolesterolemia familiar
Pré-diabetes é grave, mas tem cura
Pré-eclâmpsia: acompanhamento adequado reduz os riscos na gravidez
- Central de Relacionamento: (21) 3184-3000
- Contato Site: www.richet.com.br/contato-cliente/
- Coleta Domiciliar: www.richet.com.br/agendamento-de-exames/
- Chat Online: http://bit.ly/Chat_Online_Richet
Fontes: www.diabetes.org.br; www.anad.org.br; www.saude.gov.br