HPV, uma doença sexualmente transmissível (DST), é a sigla em inglês para papilomavírus humano, condiloma acuminado, conhecido também como verruga genital. Existem mais de 200 tipos diferentes de HPVs, que são capazes de infectar a pele ou as mucosas, sendo que 40 deles podem infectar o trato ano-genital, podendo causar câncer, principalmente no colo do útero e do ânus. Porém, a infecção pelo HPV é muito comum e nem sempre resulta em câncer.
A principal forma de transmissão do vírus do HPV é pela via sexual. Para ocorrer o contágio, a pessoa infectada não precisa apresentar sintomas. Mas, quando a verruga é visível, o risco de transmissão é muito maior. O uso da camisinha durante a relação sexual geralmente impede a transmissão do HPV, que também pode ser transmitido para o bebê durante o parto. O HPV é assintomático, ou seja, não exibe sintomas. Não se conhece o tempo em que o vírus pode permanecer sem apresentar qualquer sinal.
Estima-se que somente cerca de 5% das pessoas infectadas pelo HPV desenvolverá alguma forma de manifestação. A infecção pode se manifestar de duas formas: clínica e subclínica. As lesões clínicas se apresentam como verrugas ou lesões exofíticas, são tecnicamente denominadas condilomas acuminados e popularmente chamadas "crista de galo", "figueira" ou "cavalo de crista". Têm aspecto de couve-flor e tamanho variável. Nas mulheres podem aparecer no colo do útero, vagina, vulva, região pubiana, perineal, perianal e ânus. Em homens podem surgir no pênis (normalmente na glande), bolsa escrotal, região pubiana, perianal e ânus. Essas lesões também podem aparecer na boca e na garganta em ambos os sexos.
As infecções subclínicas (não visíveis ao olho nu) podem ser encontradas nos mesmos locais e não apresentam nenhum sintoma ou sinal. No colo do útero são chamadas de Lesões Intra-epiteliais de Baixo Grau/Neoplasia Intra-epitelial grau I (NIC I), que refletem apenas a presença do vírus, e de Lesões Intra-epiteliais de Alto Grau/Neoplasia Intra-epitelial graus II ou III (NIC II ou III), que são as verdadeiras lesões precursoras do câncer do colo do útero.
O desenvolvimento de qualquer tipo de lesão clínica ou subclínica em outras regiões do corpo é raro. O diagnóstico das verrugas ano-genitais pode ser feito em homens e em mulheres por meio do exame clínico. As lesões subclínicas podem ser diagnosticadas por meio de exames laboratoriais (citopatológico, histopatológico e de biologia molecular) ou do uso de instrumentos com poder de magnificação (lentes de aumento), após a aplicação de reagentes químicos para contraste (colposcopia, peniscopia, anuscopia).
Na presença de qualquer sinal ou sintoma do HPV, é recomendado procurar um profissional de saúde, para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado para o HPV. As lesões de baixo grau não oferecem maiores riscos, tendendo a desaparecer mesmo sem tratamento na maioria das mulheres. A conduta recomendada é a repetição do exame preventivo em seis meses. O tratamento das lesões clínicas deve ser individualizado, dependendo da extensão, número e localização. Podem ser usados laser, eletrocauterização, ácido tricloroacético (ATA) e medicamentos que melhoram o sistema de defesa do organismo.
O teste por biologia molecular mais indicado é a Pesquisa e Genotipagem para HPV. A genotipagem é importante pelo fato de determinar exatamente qual o tipo de HPV encontrado na amostra.
O Richet Medicina & Diagnóstico disponibiliza diversos exames laboratoriais para diagnóstico do HPV em todas as suas unidades.
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A vacina de HPV (Human Papiloma Virus) é uma vacina quadrivalente que protege contra os quatro tipos de vírus HPV dos sorogrupos 6, 11, 16 e 18, principais responsáveis por infecções persistentes e lesões pré-cancerosas. Além da prevenção de Condilomas (verrugas genitais), a vacina de HPV tem significativa importância na prevenção de alguns tipos de Cânceres, como, colo do útero, vulva, vagina, ânus e até Câncer de cabeça e pescoço. Possui esquema vacinal de 2 ou 3 doses dependendo da idade de início da vacinação e sua administração é intramuscular. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda a vacinação para crianças somente a partir dos 9 anos de idade (para meninos e meninas). Já na fase adulta a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) recomenda a vacinação até os 45 anos para mulheres e 26 anos para homens. É uma vacina importante para mulheres que pensam em engravidar, no entanto, é contraindicada para gestantes.
Pode ser encontrada no Richet Vacina para crianças a partir dos 9 anos de idade até o público adulto de ambos os sexos. No SUS é disponibilizada somente para meninas e meninos até os 14 anos e para pacientes especiais nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).
O serviço está disponível nas unidades Ipanema e Tijuca e através do Atendimento Domiciliar.
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Tijuca - Rua Pinto de Figueiredo, 31 - Loja B
Atendimento na unidade: Não há necessidade de agendamento.
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