A Síndrome do Choque Tóxico (SCT) é uma doença não contagiosa muito rara e grave causada por uma toxina produzida pela bactéria Staphylococcus aureus e que pode levar a morte. As mulheres são as mais afetadas pela doença, principalmente as que usam absorvente interno, pois o acúmulo de sangue menstrual com as composições dos absorventes internos favorece a proliferação da bactéria (que existe normalmente no corpo da mulher).
Quando ocorre a proliferação intensa da bactéria são produzidas toxinas em excesso, o que causa a Síndrome do Choque Tóxico. A doença foi descrita pela primeira vez, em 1978 por James K. Todd baseado no estudo clínico de 7 crianças que tinham sintomas parecidos.
A SCT pode atingir homens, mulheres e também, as crianças. Cerca de um terço da população tem a bactéria Staphylococcus aureus, mas enquanto não há proliferação, a pessoa não tem a doença.
A maioria das mulheres se defende naturalmente contra a toxina, pois têm anticorpos suficientes para isso. Porém, as mulheres que usam regularmente absorvente interno por muitas horas, tem mais probabilidade de adquirir a doença. O parto recente, infecção cutânea e cirurgias podem facilitar o contágio da doença.
Principais causas
Absorvente interno – ele pode ser uma das causas da doença quando utilizado em um período maior que 8h. O acúmulo de sangue nas fibras, facilitam lesões e a proliferação das bactérias. O ideal é fazer uma troca de 4 em 4 horas.
Exposição a bactéria em hospitais
Queimaduras
Sintomas
Febre alta (mais de 39º)
Dor de garganta
Diarreia
Pressão baixa
Vômito
Fotossensibilidade
Vermelhidão (igual queimadura solar)
Cansaço extremo
Dor de Cabeça
Confusão e/ou tontura
Convulsões
Desmaios
Falhas hepática e renal
Olhos avermelhados
Palmas das mãos e pés descamando
Se tiver com um ou mais sintomas da SCT e tiver utilizando absorvente interno, o recomentado é a retirada do absorvente e o contato imediato com o médico para o diagnóstico e possível tratamento. A Síndrome do Choque Tóxico é uma doença que pode ser tratada com sucesso, porém, quanto antes forem reconhecidos os sintomas, melhor.