O vírus Zika é um arbovírus, ou seja, um vírus transmitido por picadas de insetos; no caso do Zika, o transmissor (vetor) é o mosquito Aedes Aegypti, o mesmo que transmite outras doenças, como dengue, Chikungunya e febre amarela.
Recentemente, um grupo de cientistas encontrou fragmentos de RNA do vírus em amostras de mosquitos da espécie Aedes albopictus, conhecida popularmente como mosquito tigre asiático, o que leva a crer que o vírus Zika pode ser transmitido por outro vetor além Aedes Aegypti.
Tanto a Zika, quanto a dengue e a Chikungunya são doenças que possuem muitas características similares (a principal delas, como dissemos, é que são transmitidas pela picada do mosquito), e as três doenças podem apresentar sintomas bem parecidos. Porém, a infecção pelo vírus Zika pode desenvolver complicações neurológicas graves, como encefalites e a Síndrome de Guillain Barré. Uma das principais complicações é a microcefalia, uma malformação congênita do cérebro do bebê.
O Zika foi identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015. O vírus foi descoberto em 1947, através de um macaco da espécie Rhesus — conhecida como macaca mulatta —, localizado na Floresta de Zika, em Uganda, na África. O nome dado ao vírus foi dado justamente por conta de sua origem.
Um ano depois, em 1948, o vetor finalmente foi identificado: o mesmo vírus foi encontrado no mosquito Aedes Africanus, capturado também na Floresta de Zika.
É importante frisar que aproximadamente 80% das pessoas infectadas pelo Zika não manifestam sintomas. Nos casos sintomáticos, a doença inicia com manchas vermelhas pelo corpo, coceira, olhos vermelhos, dores de cabeça, febre baixa e dores leves no corpo e nas articulações. Todos os sintomas ocorrem com intensidade leve ou moderada.
Outros sintomas que ocorrem com menos frequência são inchaço no corpo, dores de garganta, tosse e vômitos. Formas mais graves da doença são extremamente raras, porém, quando ocorrem, podem evoluir para óbito, como ocorreu em novembro de 2015, o primeiro caso na história.
Em geral, os sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias, com exceção da dor nas articulações, que pode persistir por até cerca de um mês.
Ainda sem muitos registros na literatura médica, tem se considerado que o vírus Zika é uma causa em potencial para o nascimento de crianças com microcefalia, após ter sido comprovada a presença do vírus em alguns recém-nascidos. Muitas pesquisas estão sendo realizadas sobre o tema, com o objetivo de esclarecer como a doença atua no organismo humano, bem como de que maneira o vírus infecta o feto e qual seria o período de maior vulnerabilidade para a mulher durante a gestação.
Como dissemos acima, o vírus Zika é um arbovírus, transmitido pelo Aedes Aegypti. Não há evidências de transmissão do vírus por meio de saliva, urina ou leite materno. A doença também não pode ser classificada como sexualmente transmissível, porém é crescente a evidência de que o vírus possa ser transmitido através de contato sexual. Em resumo, devemos nos preocupar com o vetor conhecido, o mosquito, e quaisquer outras possíveis formas de transmissão do vírus Zika precisam ser avaliadas com profundidade, a partir de estudos científicos.
Já está disponível em todas as unidades do Richet Medicina & Diagnóstico o Painel ZDC, Detecção Qualitativa, o exame capaz de identificar, ao mesmo tempo, dengue, zika e chikungunya, doenças que vêm sendo responsáveis por uma sequência de surtos e epidemias nos últimos anos no Brasil, causando muitas mortes.
Ainda não existem medicamentos ou vacinas contra o vírus Zika. Portanto, a única forma de prevenção é eliminar o mosquito. O Aedes Aegypti precisa de água parada para proliferar: logo, é preciso manter os ambientes limpos para evitar a proliferação dos criadouros.
O verão é o período de maior transmissão, por ser a época de meses mais chuvosos, quentes e úmidos. Entretanto, não se pode descuidar da higiene e da conscientização nas demais estações do ano, principalmente porque os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano até encontrar condições propícias para se desenvolverem.
Além disso:
Segundo o Ministério da Saúde, o tratamento do Zika Vírus é feito de acordo com os sintomas, geralmente com o uso de medicamentos para controlar a febre e a dor. No caso de complicações mais graves, como desenvolvimento de doenças neurológicas, é necessário acompanhamento médico para avaliar o melhor tratamento a ser aplicado.
Como afirmamos anteriormente, os sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias, na maioria dos casos. As complicações mais graves, como desenvolvimento de doenças neurológicas, devem ser tratadas caso a caso, conforme orientação médica.
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