Dados estatísticos mundiais demonstram que as doenças cardiovasculares são responsáveis pela morte de um terço dos adultos, particularmente homens com mais de 45 anos. Mas as mulheres também estão incluídas nesse índice. Após a menopausa, o risco de ataques cardíacos é equivalente ao masculino.
Embora fatores como predisposição genética contribuam para a ocorrência de tais doenças, essas estatísticas podem ser explicadas principalmente pelos maus hábitos de vida da população. Por isso, é muito importante consultar um cardiologista regularmente para fazer uma avaliação cardíaca o que faz com que você possa retardar ou até mesmo evitar doenças no coração.
Exames simples, feitos com amostras de sangue, classificam e diagnosticam fatores de risco como colesterol, diabetes, triglicérides, entre outros. Alguns exames são mais específicos e são indicados para investigar doenças cardíacas. Veja alguns deles:
Ecocardiografia ou Ecocardiograma: Identifica anomalias morfológicas do coração e dos grandes vasos sanguíneos e permite medir o fluxo de sangue. Avalia pacientes com sopro cardíaco, sintomas de palpitação, síncope, falta de ar e dor torácica; ou portadores de doenças cardíacas como infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e anomalias congênitas, por exemplo. Existem alguns tipos de exames ecocardiográficos, são eles:
Ecocardiograma transtorácico (ETT) – Também conhecido como ecografia cardíaca, é o tipo tradicional e mais comum, onde as imagens do coração são captadas conforme o posicionamento do transdutor sobre as regiões do peito ou parede abdominal do paciente.
Ecocardiograma sob estresse - Pode ser realizado em duas modalidades, antes e depois do coração ser exposto a um estresse: Sob esforço físico, que pode ser obtido quando o paciente faz atividade física; e o farmacológico, pela injeção de um medicamento que faz o coração bater mais forte e mais rápido. Geralmente é feito para descobrir se o paciente tem doença arterial coronariana.
Ecocardiograma com Doppler ou Ecodoppler - Também chamada de ultrassonografia vascular, permite a verificação do fluxo sanguíneo que circula nas veias e artérias. É realizado para observar como o sangue flui através das câmaras do coração, válvulas cardíacas e vasos sanguíneos, para avaliar a estrutura anatômica e o funcionamento do coração e para pesquisar doenças congênitas ou adquiridas ao longo da vida. Neste exame pode-se diagnosticar aterosclerose, doença vascular cerebral, enfermidade da aorta e arterial periférica. O ultrassom com doppler arterial ou venoso associa-se a avaliação das estruturas vasculares permitindo, por exemplo, a avaliação do fluxo sanguíneo e quantificando, quando presente, o grau de obstrução.
Ecocardiograma transesofágico (ETE) - Feito com anestesia local, este método utiliza uma sonda, que é inserida via oral e passa pelo esôfago do paciente para obter as imagens. É usado para complementar o ecocardiograma transtorácico. Mostra imagens mais nítidas do coração, uma vez que a sonda chega mais perto do coração e os pulmões e ossos da parede torácica não bloqueiam as ondas sonoras.
Ergometria (teste de esforço): Esse teste registra a atividade elétrica do coração durante o esforço físico. Permite avaliação da pressão arterial, além dos sintomas do paciente e a sua aptidão física. Seus principais objetivos são avaliar e diagnosticar a doença arterial coronária. O teste também avalia a capacidade funcional cardiorrespiratória; faz a detecção de arritmias, de anormalidades da pressão arterial e de isquemia miocárdica; e analisa o risco de surgimento de sopros, sinais de falência ventricular esquerda e dos eventuais sintomas que podem acompanhar essas disfunções; faz avaliação funcional de doença cardíaca já existente e auxilia na prescrição de exercícios físicos.
Hemodinâmica: Realiza diagnóstico de problemas cardíacos através de procedimento invasivo, utilizando a técnica do cateterismo. Através dele se faz o estudo da dinâmica circulatória cardíaca, no qual se inserem cateteres radiopacos sob controlo fluoroscópico e monitorização eletrocardiográfica, seguindo o trajeto das artérias e veias periféricas até as cavidades cardíacas e grandes vasos, sobretudo através de imagens das artérias coronarianas (coronariografia).
Segundo dados do Hospital do Coração do Brasil, em Brasília, as doenças cardiovasculares que mais levam a óbito no Brasil são:
Infarto agudo do miocárdio: É provocado pela falta de sangue e oxigênio no músculo cardíaco, devido à obstrução da artéria coronária, levando ao quadro de dor no peito, sudorese, falta de ar e mal-estar. Ao sinal dos primeiros sintomas, é importantíssimo a busca por ajuda, pois a cada minuto que passa o risco de óbito aumenta em 10%.
Doença vascular periférica: Ocorre por causa do depósito de gordura com obstrução das artérias periféricas do corpo. Nos membros inferiores, por exemplo, ocorre redução do fluxo de sangue para as pernas, com queixas de dor e de dificuldade para caminhar associadas à queda da temperatura local com dormência.
Acidente vascular cerebral: O depósito de placas de gordura nos vasos sanguíneos cerebrais pode obstruir um vaso cerebral intracraniano, levando ao quadro de dor de cabeça, tontura e paralisia de um braço, perna e face. Dependendo da extensão da lesão, pode haver comprometimento da fala e dos processos neurológicos. O socorro imediato pode diminuir as sequelas e a chance de óbito.
Morte Súbita: Quando ocorre o quadro de óbito de forma súbita, ou seja, quando não há chance de socorro, sendo causado, principalmente, pelo infarto agudo do miocárdio.
OUTROS FATORES DE RISCO
Alimentação não balanceada, rica em gordura saturada, aliada ao sedentarismo, ao sobrepeso, à hipertensão, ao diabetes e ao tabagismo, aumentam consideravelmente o risco de problema cardíaco no futuro.
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