Púrpura trombocitopênica idiopática — conhecida como "doença púrpura" — é uma doença autoimune que se caracteriza pela destruição das plaquetas, células produzidas na medula óssea e ligadas ao processo de coagulação inicial do sangue. O nome púrpura está diretamente relacionado à principal manifestação da enfermidade: o surgimento de manchas e placas roxas na pele, membranas mucosas e órgãos. As manchas — indolores e de tamanhos variados — são causadas pelo extravasamento de sangue para estas regiões, por conta da queda no número de plaquetas (trombocitopenia).
A púrpura é considerada uma doença rara, pois são menos de 150 mil novos casos surgindo por ano no Brasil. A enfermidade geralmente, é mais frequente em crianças, mas pode surgir em qualquer idade, especialmente dependendo da sua causa. Estima-se que ela atinja uma em cada 10 mil pessoas, incidindo mais nas mulheres em idade fértil do que nos homens.
Podem ser púrpuras não-trombocitopênicas (com contagem normal de plaquetas no sangue) ou púrpuras trombocitopênicas (com contagem de plaquetas abaixo do normal).
É o mais comum, que ocorre em crianças com menos de 10 anos, com surgimento de manchas vermelhas salientes, principalmente nas pernas e glúteos, podendo causar dor nas articulações ou abdômen.
Provoca diminuição do número de plaquetas no exame de sangue, que causa sintomas como grandes manchas na pele e sangramento pelo nariz.
É um tipo raro de púrpura, mais frequente entre os 20 e os 40 anos, que pode ser muito grave se não for tratada o mais rápido possível, provocando anemia, perda de plaquetas, e alterações neurológicas.
Surge principalmente no recém-nascido devido à falta de proteínas da coagulação, provocando a formação de coágulos nos vasos que podem dificultar a circulação do sangue. As manchas vermelhas podem tornar-se negras devido à morte celular da pele nesses locais.
Muito frequente nos idosos e caracteriza-se pelo aparecimento de manchas roxas devido ao envelhecimento da pele. Não existe tratamento para este tipo de púrpura, mas pode-se utilizar cremes com vitamina K para reduzir o problema.
Dependendo do tipo de púrpura, a doença tem cura. Em geral, a púrpura trombocitopênica imunológica tem bom prognóstico, desde que devidamente tratada. De qualquer forma, é aconselhado consultar um dermatologista para identificar o tipo certo e iniciar o tratamento adequado.
A púrpura ocorre quando pequenos vasos sanguíneos se juntam ou vazam embaixo da pele, e existem muitas causas possíveis para a enfermidade, as razões que levam à sua ocorrência dependem muito do tipo do problema.
Por exemplo, a púrpura não-trombocitopênica pode surgir por meio de:
Já a púrpura trombocitopênica aparece como resultado de:
A queda do número de plaquetas compromete o processo de coagulação do sangue a ponto de provocar sangramentos, fazendo com que os sintomas comecem a surgir. Os mais típicos são os sangramentos que se localizam na pele ou nas mucosas, formando manchas. Tais manchas podem ser consideradas petéquias (manchas pequenas) ou equimoses (manchas maiores).
São também sintomas: sangramentos nasais ou gastrintestinais, sangramentos na gengiva e no trato urinário. A ocorrência de edemas, dor nas pernas e hemorragias menstruais são menos comuns, porém mais difíceis de controlar.
É importante salientar que a intensidade dos sintomas varia de um paciente para outro. Em alguns casos, inclusive, os pacientes podem ser assintomáticos e dispensam tratamento.
O diagnóstico baseia-se no histórico clínico, físico e no resultado do hemograma. Uma vez constatado que o número de plaquetas está baixo, é de suma importância fazer o diagnóstico diferencial, porque doenças como aids, lúpus, leucemias e certas infecções virais também provocam queda no número de plaquetas.
Na infância, pode ocorrer remissão espontânea da doença, o que raramente acontece na vida adulta. Seja como for, a púrpura pode ter diversas causas, de modo que o tratamento varia de acordo com o diagnóstico estabelecido pelo médico. Por isso, somente um especialista capacitado pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento.
Geralmente são utilizados medicamentos intravenosos ou via oral para provocar o aumento gradual das plaquetas no sangue e controlar os sintomas. Entretanto, por causa dos efeitos colaterais adversos decorrentes destes remédios, seu uso deve ser reduzido o mais depressa possível.
Fique atento aos sinais que o seu corpo está dando. Sangramentos provocados pela baixa contagem de plaquetas são facilmente visíveis sob a pele ou mucosas. A presença inexplicável de pequenos pontos ou de manchas arroxeadas espalhadas pelo corpo deve ser um sinal de alerta. Procure assistência médica para diagnóstico e tratamento, se necessário.
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