A Esclerose Múltipla é uma doença desmielinizante crônica imunomediada que pode acometer a substância branca ou cinzenta do sistema nervoso central (SNC), tanto em adultos quanto em crianças.
Para o diagnóstico desta condição há critérios bem estabelecidos que precisam demonstrar sinais de que a doença acomete diferentes compartimentos do SNC (critério de “disseminação no espaço”), ou de novas e diferentes lesões sendo observadas em momentos diversos da vida do indivíduo (critério de “disseminação no tempo”).
Neste sentido, a ressonância magnética (RM) desempenha papel fundamental já que permite estudar de forma não invasiva (sem cortes ou necessidade de biópsias) todas as estruturas do SNC, tais como o cérebro, cerebelo, tronco encefálico e pares cranianos (como os nervos ópticos) com alta sensibilidade para a detecção inclusive de mínimas lesões.
Idealmente, a RM cerebral ou de todo neuroeixo deve incluir o uso do meio de contraste (administrado por via venosa), e dar preferência a máquinas de alto campo magnético (1.5 Tesla ou superior), com sequências volumétricas e de aquisição 2D com cortes finos objetivando a obtenção de imagens detalhadas, com alta resolução espacial e maior conspicuidade / habilidade na detecção, localização, acompanhamento e verificação de atividade inflamatória de potenciais lesões desmielinizantes.
- Confirmar ou afastar o diagnóstico de esclerose múltipla ou de outras condições que cursem com acometimento da mielina, de natureza inflamatória, metabólica ou tumoral.
- Detectar e localizar as lesões, mesmo quando o paciente não tem queixas clínicas ou neurológicas (doença subclínica / em fase “silenciosa”).
- Monitorizar a progressão da doença, buscando ativamente pelo aumento das dimensões de lesões conhecidas ou verificando o surgimento de novas lesões.
- Verificar se há sinais de doença inflamatória em atividade, tais como lesões com captação do meio de contraste e/ou com restrição na sequência ponderada em difusão.
- Avaliar resposta aos tratamentos instituídos.
- Buscar por sinais de cronicidade ou de acometimento irreversível.
- Avaliar atrofia cerebral através de estudo volumétricos seriados comparativos.
Convém ressaltar que a RM permite usar uma ampla gama de sequências especiais avançadas e sofisticadas, buscando por mínimas alterações na microestrutura cerebral, antes que se desenvolvam lesões definitivas ou com perda volumétrica do tecido encefálico ou medular.
- Busquem realizar seus exames em locais com equipamento de qualidade, com equipe técnica e médica dedicadas e especializadas, e com protocolos de exame bem definidos.
- Escolham Centros Radiológicos como o Richet. Contamos com um parque tecnológico avançado, altamente eficiente para a aquisição e processamento das imagens, mas também apto a realizar o armazenamento digital dos exames aqui adquiridos ou oriundos de outros serviços, com impacto direto no controle evolutivo e comparativo da doença.
O diagnóstico correto e precoce permite o estabelecimento de tratamentos adequados, objetivando controlar e debelar a evolução da doença, e sobretudo tentando prevenir possíveis quadros de incapacidade física ou psíquica.
Em caso de dúvidas, nossas equipes estão disponíveis para dar quaisquer esclarecimentos ou orientações.