Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz, e a falta desse hormônio ocasiona um aumento da glicose no sangue. Em outras palavras, a diabetes é o aumento exagerado dos níveis de açúcar no sangue (hiperglicemia), causada pela falta — ou mal funcionamento — da insulina.
O diabetes ocorre quando o pâncreas não é capaz de produzir insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo, ou também quando este hormônio não é capaz de agir da maneira adequada. A ausência da insulina — seja ela total ou parcial — não interfere apenas na queima de açúcar, como também prejudica a transformação da glicose em proteínas, músculos e gordura, além de acarretar uma série de outras complicações, que podem afetar órgãos, nervos e vasos sanguíneos.
Insulina é um hormônio que regula a quantidade de açúcar no sangue. O corpo precisa dele para utilizar a glicose como fonte de energia. Quando a pessoa é diabética, no entanto, o pâncreas não fabrica insulina e, consequentemente, o organismo não consegue utilizar a glicose adequadamente.
De acordo com um levantamento feito pela Federação Internacional de Diabetes, em 2017, havia mais de 425 milhões de adultos com a doença no mundo. Só no Brasil há mais de 13 milhões de pessoas vivendo com diabetes, o que representa 6,9% da população brasileira.
O estudo aponta que esses números vêm crescendo e que cerca de 50% das pessoas que possuem a doença simplesmente não sabem que são diabéticas.
Por isso, é preciso estar atento aos sintomas e fatores de risco.
♦ Poliúria e polidpsia: a pessoa urina demais (poliúria) e começa a desidratar, passando a sentir muita sede (polidipsia);
♦ Aumento do apetite;
♦ Alterações na visão;
♦ Impotência sexual;
♦ Infecções fúngicas (fungos) na pele e nas unhas;
♦ Feridas, especialmente nos membros inferiores, que demoram a cicatrizar;
♦ Neuropatias diabéticas (danos nos nervos) provocadas pelo comprometimento das terminações nervosas;
♦ Distúrbios cardíacos e renais.
♦ Obesidade (inclusive a obesidade infantil);
♦ Hereditariedade (a diabetes pode ser transmitida geneticamente);
♦ Falta de atividade física regular;
♦ Hipertensão (pressão alta);
♦ Níveis altos de colesterol e triglicérides no sangue;
♦ Medicamentos, como os à base de cortisona;
♦ Idade acima dos 40 anos (para o diabetes tipo II);
♦ Estresse emocional.
É muito importante que você não ignore os fatores de risco. Quanto mais cedo você tiver o diagnóstico, mais rápido poderá tomar providências e impedir que a doença se agrave. Previna-se para continuar saudável, agora e sempre.
Pense também que prevenir-se pode proteger as pessoas que você gosta, pois, caso você tenha Diabetes Tipo 2, seus filhos e irmãos também podem ter chances de desenvolver a doença. É importante que todos façam acompanhamento médico e exames regulares.
50% dos pacientes no estágio de pré-diabetes vão desenvolver a doença. O momento “pré” é decisivo por ser o único estágio que ainda permite reversão ou retardamento da diabetes e suas complicações. E a grande preocupação dos médicos é que muitas pessoas não dão a devida importância ao período, deixando de tomar providências.
Nesse período é fundamental que haja uma mudança nos hábitos alimentares e a prática de exercícios precisa ser intensificada. Estes são os principais fatores para controlar a doença com sucesso. No entanto, 95% dos pacientes têm dificuldades com o controle de peso, alimentação saudável e atividades físicas regulares. Por isso, tenha foco!
O diabetes não tem cura, mas pode ser controlada.
O Tipo 1, considerado insulinodependente (depende de doses diárias de insulina), exige o uso de injeções para suprir o organismo desse hormônio que não está sendo produzido devidamente pelo pâncreas. Não aplicar a medicação pode provocar cetoacidose diabética (produção excessiva de ácidos sanguíneos) e distúrbio metabólico, fatores que podem colocar a vida em risco.
Já o Tipo 2 não depende da aplicação injetável de insulina e pode ser controlado com o uso de medicamentos, ministrados por via oral. Contudo, o segundo tipo requer muita atenção e controle, pois a doença pode levar ao coma hiperosmolar (o elevado nível de açúcar no sangue causa coma), uma complicação tão grave que pode ser fatal.
Além disso, mantenha uma dieta equilibrada para o controle do diabetes. Atividades físicas regulares são fundamentais para reduzir o nível de glicose no sangue, o que ajuda a combater os dois tipos da doença. Siga também as recomendações de um nutricionista e faça acompanhamento com psicólogos e psiquiatras, pois, por muitas vezes, é difícil manter-se firme no cuidado com o peso. Mas lembre-se que estas pequenas mudanças criam a possibilidade de usar doses menores de medicações.
O Richet conta com os principais exames no diagnóstico de diabetes:
Glicose jejum (clique para ver)
Hemoglobina glicada (clique para ver)
Curva glicêmica (clique para ver)
Microalbuminuria (clique para ver)
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