O HTLV é um retrovírus da mesma família do HIV, que infecta as células do sistema de defesa do organismo, os linfócitos T, popularmente conhecidos como “células T”.
O vírus é mais comum em regiões específicas, como Japão, Caribe e em alguns países africanos. No Brasil, apesar de o número de pessoas infectadas ser proporcionalmente baixo em relação a população total do país, o HTLV representa um risco considerável à saúde pública.
Existem dois tipos de HTLV: o HTLV-I e o HTLV-II. O primeiro está associado a graves doenças neurológicas degenerativas, como a paraparesia espástica tropical, e hematológicas, como a leucemia e o linfoma de células T humana do adulto (ATL). Já o segundo tipo, HTLV-II, ainda não há ligação clara com alguma patologia.
O HTLV tem a mesma transmissão que o HIV, o vírus da AIDS: através de relações sexuais sem proteção, transfusões de sangue, compartilhamento de seringas e agulhas, além de transmissão da mãe para o filho durante a gestação e o aleitamento.
Pesquisas apontam que somente 5% dos indivíduos acometidos por este vírus desenvolvem sintomas. Isso significa que a infecção pode ser totalmente assintomática. Quando há manifestação de sintomas, são normalmente indicativos de doenças neurológicas, como:
Podem ocorrer manifestações clínicas graves, como alguns tipos de câncer, leucemias e linfomas. Nestes casos, os sintomas mais comuns são:
Muitas vezes, a pessoa descobre que é portadora do HTLV “sem querer”, quando vai doar sangue. Porém, o diagnóstico preciso só é obtido através dos resultados dos testes específicos para este tipo de retrovírus.
Ainda não existe um tipo específico de tratamento preventivo para o vírus, tampouco algum tipo de solução para eliminar completamente o vírus do organismo infectado. Contudo, todas as doenças desenvolvidas a partir do retrovírus HTLV possuem tratamento. Ainda assim, o prognóstico depende do estadiamento, ou seja, o tempo de evolução do vírus, além da presença de outras infecções.
É importante ressaltar que o diagnóstico precoce e o respeito às orientações médicas são requisitos básicos para o bom resultado de qualquer tratamento.
- Pratique sexo seguro. Use camisinha em todas as relações sociais. Os preservativos estão disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde; caso não saiba onde encontrá-las, ligue para o Disque Saúde (136).
- Certifique-se sempre de que as agulhas e seringas que vai utilizar são descartáveis, e não foram utilizadas anteriormente. O não compartilhamento de seringas, agulhas ou outros objetos cortantes é fundamental para não correr o risco de contaminação.
- Peça para seu médico avaliar a possibilidade da infecção pelo HTLV, caso você esteja grávida ou pretende engravidar. Da mesma forma, a amamentação é contraindicada em caso de contaminação ou suspeita. É recomendado uso de inibidores de lactação e de fórmulas lácteas infantis.
- Central de Relacionamento: (21) 3184-3000
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