Exames como Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética e métodos da Medicina Nuclear podem ser aliados na avaliação de demências como o Alzheimer.
Melhores condições de alimentação, saneamento e acesso a atendimento médico têm proporcionado o envelhecimento progressivo da nossa população com um significativo incremento do número de idosos. E com habitantes mais velhos, consequentemente é observado que há um maior número de eventos ou óbitos decorrentes ao câncer, doenças cardiovasculares ou respiratórias, diabetes e doenças neurodegenerativas.
A demência é um termo genérico que infere declínio mental com comprometimento da execução das atividades de vida diária. A doença de Alzheimer (DA) responde por cerca de 60 a 80% dos quadros demenciais, sendo seguida pela demência vascular (por exemplo, secundária ao acidente vascular cerebral).
O paciente com demência pode se perder na rua, não reconhecer pessoas ou lugares que sempre conheceu, ter comprometimento do planejamento financeiro ou da agenda pessoal podendo esquecer de pagar contas ou faltando a compromissos habituais, preparar sem a mesma facilidade uma receita que sabia fazer há muitos anos, dentre tantas outras situações corriqueiras da rotina diária de qualquer pessoa.
Segundo a Alzheimer´s Association, a doença de Alzheimer é a 6ª maior causa de morte nos EUA, sendo o principal motivo de incapacidade laboral/social e de saúde debilitada. Podemos citar outros dados interessantes e também impactantes: um entre três idosos morre com DA ou outro tipo de demência; quadros demenciais matam mais do que a combinação de câncer de mama e de próstata; entre 2000 e 2015, o número de mortes por doença cardiovascular aumentou em 11%. Por outro lado, houve um aumento de 123% do número de mortes pela doença de Alzheimer; a cada 65 segundos alguém nos EUA abre o quadro de demência de Alzheimer!
A doença de Alzheimer tem enorme impacto socioeconômico — em 2018, estimou-se que os quadros demenciais custarão 277 bilhões de dólares à nação em 2050, podendo atingir até 1.1 trilhão de dólares.
Nem todo comprometimento da memória ou de qualquer outro domínio cognitivo significa que um paciente idoso tem doença de Alzheimer. Há outras causas, inclusive tratáveis, que podem e devem ser investigadas e excluídas antes que o diagnóstico de uma doença neurodegenerativa seja dado ao paciente.
Dentre causas AGUDAS para alteração da cognição de um paciente idoso, é muito importante afastar e investigar:
Dentro dos quadros cognitivos CRÔNICOS, de evolução mais lenta e progressiva, a demência deve ser considerada, destacando-se a doença de Alzheimer como principal causa.
No contexto do declínio cognitivo também não podem ser excluídas causas infecciosas (sobretudo em pacientes com imunidade debilitada) ou tumorais (primárias ou metastáticas).
A tomografia computadorizada é um método que usa radiação ionizante, de fácil e rápida execução, algo bastante interessante em pacientes que possam estar confusos, desorientados ou agitados. Este método permite verificar: a presença ou ausência de fraturas dos ossos do crânio e face: presença de hematomas intracranianos ou subgaleais; se as coleções hemáticas são pequenas ou volumosas, e o quanto exercem efeito compressivo sobre estruturas encefálicas.
Ainda dentro do contexto do TCE, há hematomas intracranianos que se formam muito lentamente, e que podem levar a alterações cognitivas muitas semanas após o trauma, em um momento que o paciente, familiares ou acompanhantes nem mais relacionam o evento traumático à alteração cognitiva. Aqui a TC também tem papel muito importante.
Outra característica interessante da ressonância magnética é a possibilidade da avaliação bioquímica in vivo do tecido cerebral de forma não invasiva através da espectroscopia de prótons. Com este método é possível avaliar alguns metabólitos tais como o N-acetilaspartato, um marcador de funcionalidade e densidade neuronal.
Há alguns padrões que podem ser encontrados na demência de Alzheimer, mesmo nos quadros mais iniciais do processo neurodegenerativo. O PET também pode ser de extrema valia em contextos onde a suspeita seja demência de Lewy.
Em resumo, todos esses métodos, nas mãos de profissionais dedicados e altamente qualificados, servirão de fonte adicional de dados para colaborar com o médico assistente na condução dos casos, podendo impactar na decisão terapêutica.
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