A febre de Chikungunya é uma doença (arbovirose) causada pelo vírus Chikungunya, que é transmitido pela picada das fêmeas do mosquito Aedes Aegypti e Aedes Albopictus infectadas pelo vírus.
O vírus Chikungunya é um arbovírus, ou seja, um vírus transmitido por picadas de insetos; no caso da Chikungunya, o transmissor (vetor) mais comum é o mosquito Aedes Aegypti, o mesmo mosquito transmissor de dengue e Zika.
O nome Chikungunya se origina de uma palavra em makonde — que é a língua falada pelos povos que habitam o sudeste da Tanzânia e o norte de Moçambique — e significa “aqueles que se dobram”, descrevendo a aparência encurvada das pessoas que sofrem com as dores articulares típicas da doença.
O vírus foi isolado inicialmente na Tanzânia em 1952 e desde então há vários relatos de surtos pelo mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 2005, o sudeste asiático registrou quase 2 milhões de casos de infecção pelo vírus. Nas Américas, houve uma grande epidemia com início em 2013 em várias ilhas do Caribe. No Brasil, circulação do vírus foi identificada pela primeira vez em 2014. O Ministério da Saúde levanta a possibilidade de ocorrência de epidemias devido às altas densidades do mosquito vetor e pela presença de grande circulação de pessoas em áreas endêmicas.
Cerca de 30% dos infectados não chegam a desenvolver sintomas. Normalmente, as primeiras manifestações clínicas aparecem de dois a 12 dias da picada do mosquito, período conhecido como incubação.
Os sinais e sintomas da doença são clinicamente parecidos com os da dengue. A chikungunya pode causar:
Após a fase inicial, a doença pode evoluir para complicações mais graves, com dor intensa e persistente nas articulações (pés, mãos, dedos, tornozelos e pulsos) e juntas bilaterais (joelho esquerdo e direito, pulso direito e esquerdo), reduzindo a produtividade e a qualidade de vida dos pacientes.
A transmissão do vírus é feita através da picada de insetos-vetores do gênero Aedes. Nas cidades e nos centros urbanos, o maior vetor é o Aedes Aegypti, enquanto que, em ambientes rurais ou selvagens, pode ser o Aedes Albopictus.
Embora a transmissão direta entre humanos ainda não esteja demonstrada cientificamente, há de se considerar a possibilidade da transmissão in útero, ou seja, da mãe para o feto.
Já está disponível em todas as unidades do Richet Medicina & Diagnóstico o Painel ZDC, Detecção Qualitativa, o exame capaz de identificar, ao mesmo tempo, dengue, zika e chikungunya, doenças que vêm sendo responsáveis por uma sequência de surtos e epidemias nos últimos anos no Brasil, causando muitas mortes.
Ainda não existem medicamentos ou vacinas contra o vírus Chikungunya. Portanto, a única forma de prevenção é eliminar o mosquito. O Aedes Aegypti precisa de água parada para proliferar, como em pneus e vasos de plantas: logo, é preciso manter os ambientes limpos para evitar a proliferação dos criadouros.
O verão é o período de maior transmissão, por ser a época de meses mais chuvosos, quentes e úmidos. Entretanto, não se pode descuidar da higiene e da conscientização nas demais estações do ano, principalmente porque os ovos do mosquito podem sobreviver até um ano até encontrar condições propícias para se desenvolverem.
Além disso:
Segundo o Ministério da Saúde, o tratamento da Chikungunya é feito de acordo com os sintomas, geralmente com o uso de medicamentos para controlar a febre e a dor. No caso de complicações mais graves, como desenvolvimento de doenças neurológicas, é necessário acompanhamento médico para avaliar o melhor tratamento a ser aplicado.
Recomenda-se repouso absoluto ao paciente e ingestão abundante de líquidos.
O quadro agudo dura até 15 dias e cura espontaneamente. Entretanto, algumas pessoas podem desenvolver um quadro pós-agudo e crônico, com dores nas juntas que podem durar meses ou até mesmo anos.
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