Bicho geográfico: saiba como evitar o parasita tropical


17.01.19

O contato com a areia de praia contaminada com a Larva migrans cutânea  favorece a chance de contrair o bicho geográfico. O parasita está presente no intestino e nas fezes de cães e gatos que se hospeda na pele de seres humanos, causando irritação e muita coceira.

Quando entram em contato com a pele sem proteção, as larvas se locomovem pelas camadas da pele, deixando marcas vermelhas de seu caminho e formando desenhos que coçam e inflamam, causando bolhas.

A lesão progride cerca de 1 cm por dia no tecido subcutâneo e se não tratada, o incômodo da coceira pode ser muito grande. Ao coçar essas marcas, podem ocorrer infecções bacterianas secundárias.

Em casos raros podem ocorrer complicações, por causa da eliminação de toxinas das larvas, que podem causar quadros graves de alergia, tosse e falta de ar.

 

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do bicho geográfico é baseado nos sinais característicos que a Larva migrans cutânea deixa na pele e no histórico de cada paciente. Deve -se levar em consideração a existência de surtos da doença nos ambientes frequentados pelo paciente.

É importante que assim que seja identificada, seja iniciado o seu tratamento.

 

Qual o tratamento para o bicho geográfico?

O tratamento deve ser orientado por um dermatologista. 

Na maioria dos casos, normalmente é feito com o uso de medicamentos - pomadas quando a doença está ainda no início ou comprimidos quando a larva é descoberta mais tarde.

Em alguns poucos casos, o bicho geográfico dispensa tratamento específico, pois as lesões desaparecem espontaneamente depois de algumas semanas. Entretanto, pode ocorrer risco de reaparecimento tempos depois.

Na fase ativa, a aplicação de gelo sobre a lesão na pele promove alívio da coceira e auxilia na diminuição do edema.

Dois ou três dias após o início do tratamento, o paciente começa a sentir a melhora dos sintomas. É bom lembrar que a orientação médica deve ser seguida à risca, sendo a medicação mantida até que a infecção esteja completamente eliminada.

 

Prevenção e Recomendações

A melhor forma de prevenir o bicho geográfico é evitar andar descalço em locais possivelmente contaminados, como areia de praia e parques.

Outros cuidados são: utilizar toalhas ou esteiras para sentar ou deitar para tomar sol ou em solos arenosos; lavar cuidadosamente os pés com água fria, depois de caminhar descalço na praia ou em terrenos que possam abrigar larvas migrans cutânea; lavar bem as mãos antes e depois das refeições, quando for manipular alimentos, depois de recolher as fezes do animal ou trocar a areia da caixinha que os felinos usam para suas necessidades.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os donos de animais também têm um papel importante na prevenção do bicho geográfico. Os cuidados incluem:

  • - Evitar levar cães e outros animais à praia;
  • - Restringir o acesso aos tanques de areia, onde as crianças brincam;
  • - Recolher as fezes dos animais para que elas não contaminem o solo;
  • - Levar seu pet regularmente ao veterinário para diagnóstico, tratamento e controle contra parasitas e/ou possíveis infecções parasitológicas;
  • - Verificar se há fezes de gatos com terra ou areia, pois, os felinos costumam cobri-las e o hábito favorece o desenvolvimento dos vermes que infectam pessoas e outros animais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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