A pré-diabetes é uma condição que precede a diabetes, mas pode ser reversível se hábitos de vida mais saudáveis forem adotados. Essa condição clinica afeta por volta de 12% da população brasileira, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes. Entre os fatores que podem levar uma pessoa a desenvolver a pré-diabetes estão o sedentarismo, alimentação inadequada, idade avançada, fatores genéticos, além do sobrepeso. O indivíduo é considerado pré-diabético quando os valores da sua glicemia em jejum variam entre os 100 e 125mg/dl e é considerado diabético se esse valor atingir os 126mg/dl. Pessoas que possuem casos de diabetes em primeiro grau na família precisam ter um cuidado maior com a saúde, pois o risco de aparecimento da pré-diabetes é alto. A ocorrência de casos de diabetes na família em primeiro grau como avós, pais e irmãos, pode ser um índice preponderante ao aparecimento da pré-diabetes ou até mesmo para a diabetes mellitus. A prevenção é feita com hábitos saudáveis de vida e, de preferência, com acompanhamento médico regular. A pré-diabetes é uma doença grave que pode ser tratada. A boa notícia é que estudos recentes mostram conclusivamente que as pessoas com pré-diabetes podem prevenir o desenvolvimento de diabetes tipo 2. Eles podem até mesmo ser capazes de recobrar a normalidade de seus níveis de glicose no sangue. Um estudo israelense, conduzido por Lerner Nataly, apoia a ideia de que o Teste A1C - usado hoje para diagnosticar o diabetes tipo 2 - também pode ser usado em um estágio inicial para rastrear a doença na população de alto risco, como pacientes com excesso de peso. Até 50% desses pacientes, vai evoluir a doença para a diabetes em si. Por isso, a preocupação de criar o maior número de ferramentas capaz de identificar quem está em risco.