Atualizado em: 05 de agosto de 2019
ATUALIZAÇÃO:Com os recentes surtos e casos em diversas regiões do Brasil, o estado do Rio de Janeiro entrou em alerta contra o sarampo. A medida é uma ação preventiva do Ministério da Saúde, dado a proximidade com São Paulo, que tem apresentado um aumento crescente de casos. Segundo a secretaria estadual de saúde e o ministério, a vacinação é importantíssima para garantir o controle da doença.QUEM PODE TOMAR A VACINA? Pessoas de todas as idades podem tomar a vacina, porém o Ministério da Saúde disponibiliza duas doses para os indivíduos entre 12 meses e 29 anos de idade. Na rede pública, também é possível a vacinação gratuita até os 49 anos (nesse caso, uma dose é administrada). Nada impede que pessoas acima de 50 anos procurem a vacina individualmente, basta ir ao posto de saúde mais próximo e se informar. A recomendação é que crianças a partir de um ano e adultos até 49 anos que não se vacinaram procurem os postos municipais.QUEM -NÃO PODE- TOMAR A VACINA? Gestantes; Pessoas com suspeita de sarampo; crianças menores de seis meses de idade; pessoas imunocomprometidas (com doenças que abalam o sistema imunológico).A VACINA É SEGURA? Sim, de acordo com o Ministério da Saúde e a SBim (Sociedade Brasileira de Imunizações).A VACINA TEM REFORÇO? Não. Duas doses valem para a vida inteira. Quem já teve a doença também está protegido.NÃO LEMBRO SE TOMEI A VACINA. DEVO TOMAR? Em caso de dúvida sobre ter tomado a vacina ou não, ou se teve a doença no passado, vale tomar a vacina. Uma nova imunização não traz riscos, segundo o Ministério da Saúde.
As doenças que pareciam ter sido erradicadas estão voltando e o sinal é de alerta. Uma delas é o sarampo, uma doença infecciosa aguda e extremamente contagiosa. Muito comum na infância, a infecção pelo vírus pode trazer graves consequências, como convulsões, pneumonia, lesões cerebrais e até morte.
Embora a Organização Pan-Americana de Saúde tenha dado ao Brasil o certificado de eliminação do sarampo em 2016, algumas cidades da região norte do país enfrentaram um surto da doença em fevereiro do ano passado (2018). A preocupação dos médicos é que o Brasil passe por uma nova epidemia, ao mesmo tempo em que ainda combate outra doença infecciosa aguda grave, a febre amarela.
Os sintomas iniciais, após o período de incubação, são: febre alta (chegando a 40ºC) acompanhada de tosse persistente, corrimento do nariz (coriza), irritação nos olhos (conjuntivite não purulenta) e sensibilidade à luz (fotofobia). De dois a três dias depois, podem surgir pequenas lesões na mucosa bucal, também conhecida como manchas de Koplik. Além disso, o vírus pode atingir as vias respiratórias e até causar diarreias.
Após estes sinais, é muito comum o surgimento de placas avermelhadas (exantema ou rash) no rosto, nuca ou porção posterior da cabeça, que podem progredir em direção aos braços e pernas. Habitualmente a febre tem pico entre o segundo e o terceiro dia do aparecimento do exantema. As manchas duram, no mínimo, três dias, tornando-se progressivamente acastanhadas com descamação fina da pele.
O contágio da doença se dá com facilidade por conta da transmissão direta, de pessoa para pessoa, geralmente por tosse, fala, espirros, secreções da boca ou até mesmo pela respiração. Também é possível ser contaminado através da dispersão de gotículas com partículas virais no ar, que podem perdurar por tempo relativamente longo no ambiente, especialmente em locais fechados. Importante ressaltar que a doença é transmitida na fase em que o paciente apresenta os sintomas iniciais.
A única forma de prevenção contra o sarampo é a vacinação, que possui eficácia em 97% dos casos. As crianças devem tomar duas doses da vacina tríplice viral, que imuniza o organismo contra o sarampo, a rubéola e a caxumba. A primeira dose deve ser tomada com um ano de idade; a segunda, entre quatro e seis anos. Já adolescentes e adultos também devem tomar a vacina tríplice viral ou a dupla viral (contra sarampo e rubéola), principalmente no contexto atual do risco.
Outra forma de prevenção é possível apenas nos lactentes, que possuem temporariamente anticorpos transmitidos pela placenta. Tal imunidade pode surgir nos lactantes cujas mães já tiveram sarampo anteriormente ou foram vacinadas, e geralmente perdura ao longo do primeiro ano de vida. Tal defesa, segundo especialistas, pode interferir na resposta à vacinação. Com o reforço das estratégias de vacinação, vigilância e demais medidas de controle que vêm sendo implementadas em todo o continente americano desde o final dos anos 90, o Brasil e os demais países das Américas vêm conseguindo manter suas populações livres da doença. Atualmente, no entanto, há o registro de casos importados (como os citados da região norte), que, se não forem adequadamente controlados, podem resultar em novos surtos ou epidemias.
Os principais grupos de risco são as pessoas de seis meses a 39 anos de idade. Daí a importância de se prevenir ou de detectar a doença na fase inicial menos crítica.
O Richet Medicina & Diagnóstico disponibiliza os exames para detecção de doenças infecciosas em todas as suas unidades. Com estrutura de ponta e uma equipe altamente qualificada, o Richet conta com as mais modernas tecnologias para realizar exames de detecção não apenas do sarampo, mas também da febre amarela e de outras doenças infecciosas, com diagnósticos precisos, além de oferecer conforto, segurança e atendimento ágil. Os exames para dosagens IgG e IgM realizados pelo Richet são os mais modernos e utilizados no Brasil e identificam no organismo, através das imunoglobulinas, se o paciente já teve a doença antes ou se está doente agora. E, caso esteja doente no momento, ajuda a identificar se a doença está na fase aguda ou não, ou seja, se o contágio é recente ou se ele ocorreu há mais tempo. Em qualquer caso, o diagnóstico é bem preciso, seja para sarampo, seja para febre amarela ou qualquer outra doença infecciosa.
• Converse com seu médico em caso de qualquer suspeita. Certifique-se também de que você e sua família estejam em dia com a carteira de vacinação. Imunidade é fundamental na luta contra a doença. Para mais informações, entre em contato com a central de atendimento do Richet: (21) 3184-3000.
Pesquisa de Anticorpos IgG para Sarampo
Pesquisa de Anticorpos IgM para Sarampo
Pesquisa RNA PCR para Febre Amarela
Pesquisa de Anticorpos IgG para Febre Amarela
Pesquisa de Anticorpos IgM para Febre Amarela
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