Assim como o H1N1 (chamado anteriormente de gripe suína), o H3N2 é um dos subtipos do Influenza A, o vírus causador da gripe. Durante o período de outono e inverno, estes vírus circulam com mais intensidade, por conta do ar mais seco e das temperaturas mais baixas, causando uma série de problemas respiratórios.
De acordo com o diretor médico do Richet Medicina & Diagnóstico, dr. Helio Magarinos Torres Filho, todos os anos os vírus passam por pequenas mutações, e essas alterações podem deixá-los mais resistentes. “Por isso o H3N2 precisa de atenção, ele tem causado complicações e doenças mais graves que os outros, por ser um tipo novo de vírus. O H1N1, por exemplo, que já causou muitas mortes, atualmente quase todo mundo já tem imunidade a ele. O H3N2 ainda não, nosso organismo ainda não o conhece. O risco torna-se maior”, afirma.
Para evitar a progressão de surtos e epidemias, o Ministério da Saúde realiza uma vigilância rigorosa sobre o vírus Influenza A e seus subtipos, além de outras doenças, para identificar as mutações dos vírus ao longo do tempo e desenvolver tratamentos mais eficazes.
Outro fator que torna o vírus H3N2 perigoso é que os sintomas provocados por ele são os mesmos de uma gripe comum: febre alta, dores de cabeça e nas articulações, coriza e congestão nasal, tosse e inflamação na garganta.
Os sintomas do H1N1 e do H3N2 também não são muito diferentes entre si, e ambos podem causar a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que ocorre quando uma infecção bacteriana acomete as vias aéreas inferiores, causando pneumonia.
Algumas pesquisas vêm revelando que o vírus H3N2 acometeria mais crianças e idosos, e que o diagnóstico tardio pode ser fatal.
Não. Segundo o Ministério da Saúde, a vacina oferecida anualmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é eficaz contra as variantes em circulação do vírus Influenza, inclusive o H3N2.
Na rede pública, a vacina contra a gripe é distribuída gratuitamente em postos de saúde para idosos acima de 60 anos, crianças com mais de 6 meses e menos de 5 anos, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto, além de trabalhadores de saúde, povos indígenas, portadores de doenças crônicas e professores. Já na rede privada, qualquer um pode adquirir a versão quadrivalente da vacina.
É recomendável que sim, pois as vacinas são sempre atualizadas para serem as mais próximas possíveis dos vírus em circulação. Por isso é tão importante tomar a vacina todo ano, a cada nova campanha, para imunizar o organismo contra os vírus em seus estágios mais recentes.
As vacinas também são ajustadas para cada epidemia. Portanto, mesmo que apenas um componente seja alterado, é importante tomá-la novamente, pois as mudanças contribuem para reforçar as defesas do organismo.
Existe sim um tratamento específico, o ostemavir. Entretanto, para ter eficácia é preciso que ele seja administrado bem no início da doença, daí a importância do diagnóstico.
E, assim como os demais subtipos do vírus Influenza A, ele exige acompanhamentos em caso de complicações mais agudas e, se necessário, internação e uso de medicamentos antivirais.
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